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Empresário recebe milhões para limpar rio que polui
Segundo avança o Jornal de Notícias, a ligação de Gaspar Borges ao Sistema Integrado de Despoluição do Vale do Ave (SIDVA) dá-se através da construtora Alexandre Barbosa Borges, S.A (ABB). Esta empresa adquiriu, em 2008, a Aquapor, que tem a concessão das águas de dezenas de municípios. A Aquapor é acionista maioritária da Tratave, à qual a Associação de Municípios do Ave atribuiu a concessão do SIDVA em 1998.
Esta concessão, que se prolonga até 2013, implica a exploração das três estações de tratamento de resíduos do Ave, que cobra às indústrias 56 cêntimos por cada mil litros de água suja tratada.
Conforme avança o JN, a pedreira de Gaspar Borges já foi alvo de vários autos de notícia por atentados ambientais e decorre ainda um processo criminal na 7.ª secção do Tribunal de Braga na sequência de descargas alegadamente promovidas pela empresa.
Em setembro de 2015, a atividade da pedreira Nicolau de Macedo chegou a ser parcialmente suspensa após terem sido detetadas "irregularidades ambientais" que podiam gerar um "impacto negativo muito grave no ambiente, nomeadamente no rio Ave, a montante de captações de água para abastecimento público que servem uma população de cerca de 150 mil habitantes dos concelhos de Guimarães e Vizela", segundo informou na altura a Agência Portuguesa do Ambiente (APA).
Na passada quarta-feira, o Ave foi novamente vítima de uma descarga de pó de pedra. A pedreira do e Vice-presidente do Sporting Clube de Braga é novamente a principal suspeita deste crime ambiental.
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