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Empresa quer transferir trabalhadores vigilantes que fizeram greve

Prestibel, uma empresa no setor da vigilância, ameaça os trabalhadores que aderiram a uma greve em outubro. Sindicato convocou para esta sexta feira concentrações de protesto.
Faixa do sindicato STAD: "Trabalhadores e trabalhadoras da vigilância privada em luta: mais direitos, melhores salários"
Faixa do sindicato STAD

O STAD (Sindicato dos Trabalhadores de Serviços de Portaria, Vigilância, Limpeza, Domésticas e Actividades Diversas) acusa a empresa Prestibel de fazer “terrorismo social contra os trabalhadores que aderiram à greve do passado dia 27 de outubro”. A empresa ameaça estes trabalhadores de transferência, desta forma não respeitando “a Constituição da República, nem a liberdade sindical”, acusa o STAD.

Os trabalhadores exercem as suas funções na Biblioteca da Câmara Municipal da Amadora, que ainda não se manifestou em relação à situação. O sindicato convocou, por isso, concentrações de protesto em frente à sede da empresa e da Câmara Municipal da Amadora, para que esta se manifeste em defesa dos trabalhadores.

Entre os trabalhadores que a empresa quer transferir está o delegado sindical. O STAD conclui que a “empresa que não respeita os direitos, liberdades e garantias dos trabalhadores, pondo em causa a liberdade sindical e o direito à greve”. “Os trabalhadores e trabalhadoras só pretendem continuar a trabalhar no seu local de trabalho habitual, sem repressões nem represálias”.

O sindicato fez um pedido de reunião à Câmara Municipal da Amadora, enviou cartas à empresa (sem resposta), ao Ministério do Trabalho a solicitar uma reunião conjunta com a empresa e fez uma queixa à Autoridade para as Condições do Trabalho.

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