É tempo de as pessoas tomarem o futuro nas suas mãos, não deixá-lo nas mãos de outros

26 de May 2019 - 11:18

Marisa Matias votou pelas nove e meia da manhã em Coimbra e apelou às pessoas para votar nas Europeias e "tomar o futuro nas suas mãos, não deixá-lo nas mãos de outros". O apelo foi secundado pouco depois em Gaia por Catarina Martins.

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Marisa Matias na mesa de voto em Coimbra, 26 de Maio. Foto de Paulo Novais/Lusa.
Marisa Matias na mesa de voto em Coimbra. Foto de Paulo Novais/Lusa.

Marisa Matias votou para as eleições europeias por volta das nove e meia da manhã na Escola Secundária Avelar Brotero, em Coimbra. À saída, declarou que "há muitas coisas para decidir nos próximos anos nas nossas vidas", pelo que "é fundamental que as decisões sejam tomadas com a participação de toda a gente, porque serão mais democráticas se assim for".

Para a candidata europeia do Bloco, "o importante é que as pessoas venham, se mobilizem, votem, e que queiram decidir sobre o que se passará nos próximos cinco anos". Deixou um apelo: "É tempo de as pessoas virem, participarem, tomar o futuro nas suas mãos e não deixá-lo nas mãos de outros. Porque a democracia fica sempre incompleta quando as pessoas deixam que outros decidam por elas".

Catarina Martins votou pouco depois, por volta das dez da manhã, na Escola Secundária Almeida Garret em Vila Nova de Gaia. Após votar, afirmou que "em democracia, todos temos uma palavra a dizer sobre o nosso futuro, e votar é uma das partes muito importantes de ter voz sobre o que vai acontecer". Sublinhou também a existência pela primeira vez de um boletim de voto em Braille, um passo importante no sentido da inclusão de todos os eleitores, e considerou estarem reunidas as condições para uma boa participação eleitoral — "Está um bom dia, mas há tempo para tudo".

A porta voz do Bloco terminou com um apelo: a UE está a viver um "período complicado" e "nos próximos anos vão-se tomar decisões muito importantes", pelo que "as decisões só podem ser bem tomadas se as pessoas participarem. Deixar a uma pequena minoria as decisões sobre a nossa vida é um erro. É muito importante que as pessoas usem o poder do seu voto para participar nas escolhas determinantes sobre os aspetos concretos da nossa vida".