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“É preciso secar as fontes de financiamento do Estado Islâmico”

Marisa Matias afirmou que as instituições europeias “não procuraram uma resposta adequada à questão dos refugiados” e criticou a “hipocrisia” da França, que tem sido um dos maiores fornecedores de armamento à Arábia Saudita, quando se sabe que este é um dos principais financiadores do Estado Islâmico.
Foto de Manuel Almeida, Lusa

A candidata presidencial participou, esta segunda-feira, numa conferência sobre a União Europeia (UE) e os refugiados, onde se mostrou “muito preocupada” com a subida da extrema-direita nas eleições francesas e com o crescimento “do discurso racista e xenófobo por toda a Europa”.

Marisa Matias alertou para o facto de “propostas como o registo de todos os passageiros ou a suspensão do espaço Schengen” só servirem para “acicatar o medo e a chantagem” e para provocar um conflito identitário à qual a União Europeia pode não conseguir sobreviver. A eurodeputada frisou, igualmente, que o problema não se resolve “por falta de vontade política”.

De acordo com Marisa Matias, “o acolhimento de refugiados tem custos bastante inferiores aos que estão a ser gastos com cercas e vedações”, e acusou a UE de não procurar uma resposta adequada devido à “conivência, suportada em acordos comerciais e outros, com os regimes ditatoriais do Norte de África e do Médio Oriente”.

A candidata almoçou posteriormente com estudantes da Universidade do Porto, e participa durante a tarde numa conversa sobre precariedade laboral, desemprego e emigração forçada, na Faculdade de Letras na Universidade do Porto.

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