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“É preciso acabar com a transferência de dinheiro público para o setor privado da saúde"

Durante uma visita realizada esta quinta-feira ao Hospital Amadora-Sintra, a coordenadora do Bloco afirmou que “são preciso mais meios para saúde e saber onde é que podemos usar os meios que temos”, tendo acrescentado que “quase dois mil milhões de euros do Orçamento da Saúde vão todos os anos para o setor privado".
“É preciso acabar com esta transferência de dinheiro público para o setor privado da saúde”, defendeu.
O Governo tem todo o espaço de manobra para acabar com as Parcerias Público Privadas (PPP) e com a contratualização de serviços a privados que se podem fazer no público
“Este é o momento de investir no Serviço Nacional de Saúde (SNS). Esta é talvez uma das áreas que menos mudou relativamente ao anterior governo. Estão a dar cada vez menos dinheiro à saúde", avançou a dirigente bloquista.
"O Governo tem todo o espaço de manobra para acabar com as Parcerias Público Privadas (PPP) e com a contratualização de serviços a privados que se podem fazer no público." declarou.
“Investimento no SNS recuou uma década”
Catarina Martins disse ainda que o investimento no SNS "recuou uma década" e que isso tem reflexos na "falta de equipamentos e de profissionais" nos hospitais públicos.
Por outro lado, Catarina Martins criticou o Estado ao estar a "contratualizar mais serviços a privados" e defendeu a necessidade da tutela eliminar as transferências para este setor.
Catarina Martins que estava acompanhada pelo líder parlamentar, Pedro Filipe Soares e também pelos deputados Moisés Ferreira e Isabel Pires, sublinhou ser necessário “apostar nos meios de diagnóstico em hospitais públicos, como análises clínicas e radiografias, para os quais há “capacidade” no público, mas que “está a ser contratualizado por privados porque não houve a gestão necessária”.
A parlamentar bloquista disse ainda ser natural que “quem vive do negócio privado não goste dessa decisão” e questionou: “Mas o que é que o Governo tem de fazer? Defender os privados ou os utentes do Serviço Nacional de Saúde?”

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