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“Direito ao transporte gratuito nunca foi um privilégio ou um favor”

Carlos Matias defendeu a reposição de todos os direitos de transporte dos trabalhadores no ativo, aposentados e familiares de trabalhadores de todas as empresas de transporte. A abstenção ou o voto contra esta medida “diz mais da direita e do seu programa oculto do que todo o seu arsenal retórico”, vincou.

“O Orçamento do Estado para 2013 proibiu o transporte gratuito de trabalhadores das próprias empresas de transporte, desde que não estivessem em serviço, dos familiares e dos reformados que haviam mantido esse direito. No caso da ferrovia, foi extinto o regime de concessões com mais de cem anos, agravando as condições de vida de muita gente, geralmente de muito baixos recursos.

O direito ao transporte gratuito nunca foi um privilégio ou um favor, como a direita quis fazer crer e ainda hoje continua a afirmar convictamente. A verdade é que as concessões serem foram um direito, uma contrapartida direta pelo trabalho prestado.

Para o Governo CDS/PSD, a retirada das concessões foi mais um passo no sentido do embaratecimento do trabalho, mas que, felizmente, encontrou pela frente a luta dos trabalhadores e das suas famílias.

Ao pronunciarem-se contra a sua reposição, PSD e CDS tornam claro o que seria o seu orçamento e o seu programa caso continuassem a governar. A abstenção ou o voto contra a reposição de direitos retirados diz mais da direita e do seu programa oculto do que todo o seu arsenal retórico.

O que aqui hoje vamos votar é se, sim ou não, respeitamos a dignidade de quem trabalha ou já trabalhou. Se, sim ou não, reconhecemos que os direitos dos trabalhadores são para respeitar.

A resposta do Bloco de Esquerda é inequívoca: sim, são para respeitar”.

Carlos Matias:" Os direitos dos trabalhadores são para serem respeitados"

C. Matias:"As concessões sempre foram uma contrapartida pelo trabalho prestado"

Termos relacionados Orçamento do Estado 2016, Política
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