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Dielmar: Duas manifestações de interesse não foram oficializadas

A presidente do Sindicato dos Trabalhadores do Setor Têxtil da Beira Baixa, em mais uma ação de protesto em frente à Câmara Municipal de Castelo Branco, referiu que “os trabalhadores não podem ser penalizados neste processo”.
Foto de Beira Baixa TV | Facebook

Foi anunciado em mais uma concentração dos trabalhadores da Dielmar, desta vez em frente à Câmara Municipal de Castelo Branco, realizada esta segunda-feira, que as duas manifestações de interesse que surgiram na assembleia de credores da empresa não foram oficializadas, segundo a Lusa.

A informação foi dada por Marisa Tavares, presidente do Sindicato dos Trabalhadores do Setor Têxtil da Beira Baixa (STBB), que referiu que “no último relatório que houve por parte do senhor administrador (de insolvência) constavam duas propostas. Na última assembleia (de credores) foi colocada ao administrador a possibilidade e a manifestação de interesse por parte de mais duas entidades que, entretanto, segundo informação que temos, não foram oficializadas”.

Os trabalhadores, numa ação de protesto, voltaram a exigir que lhes seja assegurado o pagamento dos salários de outubro. A dirigente sindical afirmou que “nós sempre dissemos que os trabalhadores não podem ser penalizados neste processo. E foi-nos transmitido (pelo Ministério da Economia) que estavam a trabalhar também nesse sentido”.

O sindicato tinha agendada uma concentração em frente ao Ministério da Economia, mas foi cancelada porque o próprio Ministério acabou por fazer chegar informação sobre o processo.

Marisa Tavares disse que “na sexta-feira houve essa informação de que continuavam (a tutela) a trabalhar numa solução e que estavam a trabalhar também para salvaguardar o salário do mês de outubro. Como é óbvio, em vez de irmos a Lisboa, fizemos uma concentração à frente da Câmara de Castelo Branco, porque consideramos que era necessário trabalhar para que amanhã estejamos todos (no Fundão) em unidade como sempre estivemos até aqui”.

Hoje, o STBB vai realizar mais uma ação de protesto junto ao Tribunal do Fundão que é o local onde reúne a assembleia de credores, mas “quem tem que analisar as propostas no concreto será o Ministério (da Economia) e os credores”, sublinhou a sindicalista.

A assembleia de credores reúne esta terça-feira depois de ter dado mais 15 dias para que as propostas e manifestações de interesse na empresa pudessem ser consolidadas. Esta decisão foi tomada no dia 6 de outubro, onde foram colocadas duas possibilidades: avançar para o encerramento definitivo e liquidação dos bens ou optar pelo adiamento de uma decisão para que as propostas pudessem ser fortalecidas.

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