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Diário de Notícias: edição diária online e em papel só ao domingo
Em entrevista à agência Lusa, a diretora executiva do “Diário de Notícias” (DN), Catarina Carvalho, disse que o DN “vai recuperar a identidade” e não vai dispensar pessoas.
Catarina Carvalho diz que o jornal não vai passar a semanário, afirmando: “o DN vai ser mais diário do que nunca foi, ou seja, vai ter é uma transição digital que é aquilo que existe hoje em dia no mundo todo. Vai ter uma edição diária online, uma edição ao minuto ou ao segundo online e uma edição em papel que sai ao domingo".
A diretora executiva do DN diz que o projeto “vai recuperar a identidade do DN”, que “já estava a ser recuperada”, voltando a ser "um jornal sério, conservador, sem ofender as pessoas e com bastante atenção àquilo que são os pólos de decisão do país, passou ali uma fase complexa".
Catarina Carvalho diz também que a marca DN “não vai ter nenhuma alteração, o logótipo permanece o mesmo. É abandonado o DN e é abraçado o logo total e vai ser Diário de Notícias, como foi no primeiro dia". "Vai ter um grafismo novo”, tanto no digital e como no papel.
"O DN vai ter uma edição diária digital que não é uma mera newsletter, vai ter uma capa associada com o objetivo de dar uma certa curadoria ao leitor daquilo que é importante nesse dia, mas que lhe chega onde quer estar", diz ainda Catarina Carvalho.
Na entrevista, a diretora executiva do DN diz também que "não vai haver redução de pessoas". "Uma das vantagens de trabalhar num grupo grande como este e com tantas áreas e tanta necessidade de rever os recursos humanos é que muitas dessas pessoas podem transitar entre vários órgãos do grupo, que foi o que aconteceu até agora, mas também fazer a formação e transição para áreas ligeiramente diferentes", salienta.
Catarina Carvalho sublinhou também que parte dos conteúdos da edição diária digital será paga, mas na fase inicial os conteúdos serão gratuito.
Comments
Adeus jornalismo
Sempre que isto aconteceu noutros jornais: "uma edição ao minuto ou ao segundo online" - sistematicamente foi sinónimo, em todo o lado, de menos rigor, de falta de edição ou revisão dos textos, de publicação de rumores que depois têm de ser desmentidos, de ir atrás da onda do momento, e do fim completo do jornalismo de investigação a sério, já para não falar na total precariedade de quem lá trabalha, devido à necessidade de publicar as tais notícias ao segundo durante a madrugada fora, ou ter de contratar "agências" (aka jornalistas pagos à jorna que não estão com contrato a tempo inteiro no jornal) para ter os tais furos minuto a minuto.
Lamento (e bastante). Tenho
Lamento (e bastante). Tenho 68 anos. Aprendi a ler com o meu avô, aos quatro anos, que todos os dias trazia para casa o Século. Habituei-me desde então a ler jornais e nunca mais parei. Passei pelo Diário de Lisboa, por A Capital e fixei-me no DN. Vou perder este hábito?!...
Lamento, é tudo o que me lembro...
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