A Liberty vai fazer uma mudança radical na forma como opera em Portugal. Está previsto no plano de reestruturação da empresa o encerramento de 14 dos 16 escritórios existentes atualmente. Apenas restarão um no Porto e outro em Lisboa.
Para os trabalhadores isto significa mexidas na situação de 99 de entre eles. Muitos, prevê-se sem especificar, ficarão a trabalhar em regime de teletrabalho. Outros, no mínimo 25, enfrentarão um processo de despedimento coletivo.
A informação é dada pelo Sindicato Nacional dos Profissionais de Seguros e Afins. Paulo Mourato, presidente desta estrutura, acrescenta ao Dinheiro Vivo que já pediu à empresa “mais informação, nomeadamente detalhes sobre as condições para a reintegração de trabalhadores em regime de teletrabalho ou mobilidade geográfica”. E apresenta como objetivo “proteger os postos de trabalho e, se houver despedimentos, que sejam o mínimo possível”.
Sindicatos e Liberty encontraram-se esta semana com a mediação do Ministério do Trabalho. E voltar-se-ão a encontrar para a semana.
Não é o primeiro corte na operação da Liberty em Portugal. A empresa chegou a ter 37 escritórios no país. Em 2017, passou a ser uma sucursal do ramo espanhol da empresa. A partir de 2019, a estratégia passou a ser reduzir a presença física.