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Deco repudia aumentos na Via Verde

A associação de defesa do consumidor diz que os aumentos anunciados para 2022 se devem ao “facto lamentável de não existir concorrência que ameace o domínio inequívoco da Via Verde neste mercado”.
Portagem
Foto J Mark Dodds/Flickr

Em comunicado, a associação de defesa do consumidor Deco anunciou que “repudia a prática comercial anunciada pela empresa, que sujeita os clientes a aumentos que chegam aos 50%, muito acima dos 3% previstos para a inflação, para manterem o acesso aos serviços que já tinham contratado com o operador, o que só pode estar escudado pelo facto lamentável de não existir concorrência que ameace o domínio inequívoco da Via Verde neste mercado”.

O aumento anunciado pela Brisa "apenas conduzirá os consumidores a pagarem muito mais caro pelo mesmo conjunto de serviços de que já dispunham”, prossegue a Deco em nota de imprensa citada pelo portal Dinheiro Vivo.

Ainda segundo o mesmo portal, a partir do fim de março - ou já a 5 de janeiro para novos clientes - quem quiser continuar a ter acesso a todos os serviços associados à Via Verde passa a pagar 11,65 euros em vez dos atuais 5,75 euros para as faturas eletrónicas. Para continuar a pagar o mesmo, tem de comunicar por escrito e o serviço ficará limitado apenas ao pagamento de portagens.

Por outro lado, a Deco critica a decisão da Brisa de deixar de vender os identificadores, levando os atuais utilizadores a aderir ao aluguer dos mesmos quando precisarem de substituir o dispositivo. E critica o facto de a Via Verde funcionar "há décadas como operador único no sistema de cobrança de portagens em Portugal”, deixando os consumidores sem alternativa neste mercado.

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