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Cuba e EUA inauguram centro que preservará obra de Hemingway

Instituições culturais de Cuba e dos Estados Unidos inauguraram no passado sábado em Havana um moderno centro para preservar a obra do escritor norte-americano Ernest Hemingway, que recebeu o Prémio Nobel da Literatura em 1954.
O museu agregará cerca de 20.000 artigos e fica situado na mansão onde Hemingway viveu durante 21 anos
O museu agregará cerca de 20.000 artigos e fica situado na mansão onde Hemingway viveu durante 21 anos

O centro fica situado na Finca Vigía, a mansão onde viveu Hemingway durante 21 anos, nos arredores de Havana.

O centro é um moderno edifício que foi construído pelo Conselho Nacional do Património Cultural de Cuba e pela Fundação Vigía dos Estados Unidos. As duas entidades assinaram acordos, em 2002, 2014 e 2018, para a difusão do legado de Ernest Hemingway (1899-1961).

Segundo a Reuters, McGovern defende e faz campanha pelo levantamento do embargo dos EUA a Cuba, foi um dos pioneiros no apoio à cooperação das duas instituições envolvidas neste projeto, que procura conservar a obra do escritor que viveu na Finca Vigia de 1939 até 1960.

Na inauguração, McGovern, que cortou a fita, perguntou: “Quanto mais fácil teria sido este projeto se não houvesse embargo?”

A diretora-executiva da Fundaçinca Vigía, Mary Jo Adams, declarou: "Este edifício é um símbolo do que pode ser alcançado quando boas pessoas trabalham juntas. Esperamos que seja um modelo do que se pode esperar no futuro do esforço comum entre cubanos e norte-americanos".

O museu agregará cerca de 20.000 artigos, incluindo livros, fotos, discos, revistas, máquinas de escrever, móveis, troféus de caça, entre outros objetos e para a sua construção contou com o financiamento da Ford Foundation, da American Express Philanthropy e da AT&T Foundation, entre outras entidades.

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