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Covid-19: “Fazer face a esta epidemia exige cabeça fria, serenidade e preparação”

No debate quinzenal, Catarina Martins agradeceu aos profissionais de saúde o esforço que têm feito pela preparação do país para a propagação do Covid-19. Questionou também António Costa sobre o que se passa no porto de Lisboa, afirmando que o Governo tem de intervir.
Catarina Martins no debate quinzenal desta quarta-feira, 4 de março de 2020 - Foto de José Sena Goulão/Lusa
Catarina Martins no debate quinzenal desta quarta-feira, 4 de março de 2020 - Foto de José Sena Goulão/Lusa

A coordenadora do Bloco deixou três questões sobre o Covid-19 e o combate à epidemia:

- Quais as recomendações da Direção Geral da Saúde sobre os procedimentos a adotar pelos serviços públicos e empresas privadas para prevenir o contágio e proteger os mais vulneráveis?

- Quais os procedimentos quanto à chamada baixa médica por quarentena? ( O governo tinha já adiantado que seria a 100% nos primeiros dias) E que condições serão garantidas aos trabalhadores por recibos verdes e das plataformas eletrónicas?

- O que devem fazer as pessoas que têm de acompanhar dependentes sujeitos a quarentena?

A coordenadora do Bloco alertou ainda para as declarações da ministra da Saúde, que davam conta que os reforços necessários para o SNS estariam dependentes de autorizações do ministério das Finanças: “A resposta ao Covid-19 não pode ficar sujeita aos vetos de gaveta e atrasos de autorização de Mário Centeno”, afirmou.

"O Porto de Lisboa é público e o Governo tem de intervir"

A coordenadora do Bloco de Esquerda questionou o primeiro-ministro, António Costa, sobre várias questões, a primeira foi a situação do Porto de Lisboa.

Na pergunta, afirmou sobre esta situação que, nos últimos 18 meses, os salários são “pagos sistematicamente com atraso”, há “incumprimento dos acordos estabelecidos” e a “empresa ameaça agora com uma insolvência para abrir uma empresa ao lado com os mesmos trabalhadores mas precários”.

Catarina Martins alertou ainda que a escalada do conflito “é má para o país” e perguntou: Quanto tempo mais vai o Governo esperar para agir?

Uma justiça que quer ser força da democracia deve ter todas as condições de transparência”

A coordenadora bloquista alertou o governo sobre a possibilidade de a venda do BIC ser aproveitada para uma nova operação de branqueamento de capitais por parte de Isabel dos Santos. “Como vai o governo impedir que o arresto judicial das contas de Isabel dos Santos em Portugal seja contornado nesta venda e que Isabel dos Santos se aproprie de milhões de euros?”
Catarina Martins manifestou ainda preocupação por os crimes denunciados por Rui Pinto não terem sinais de investigação:

Notícia corrigida às 19h de 4 de março de 2020

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