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Correia de Campos opõe-se a descida da TSU patronal
Falando em nome pessoal, e não em representação do Conselho Económico e Social (CES), a que preside, Correia de Campos alertou que “o principal problema da redução para as empresas, para os salários até 700 euros, não é a perda de receita da Segurança Social”.
“O que ela traz de menos positivo é o incentivo que representa a que os salários em vez de se organizarem numa grelha retributiva real, retribuindo diferenças de desempenho, acabam por se conglomerar, por se esmagar à volta do salário mínimo ou pouco acima dele”, defendeu o ex ministro da Saúde do PS.
Assumindo que a descida da TSU é um estímulo errado porque pode promover o salário mínimo como regra e não como exceção, Correia de Campos frisou que “aí os sindicatos têm razão em ter discordâncias”.
Ao contrário do que sucedeu em 2004, quando o Governo do PSD/CDS aceitou reduzir a contribuição paga pelos patrões à Segurança Social em 0,75 pontos percentuais, o partido liderado por Pedro Passos Coelho veio agora anunciar que vai votar contra a descida da TSU patronal, dando aval ao projeto de apreciação parlamentar do Bloco de Esquerda que visa revogar a medida.
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