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Congresso norte-americano confirma vitória de Biden

Várias horas após a invasão do Capitólio pelos apoiantes de Trump, o Congresso dos EUA validou os votos do Colégio Eleitoral, confirmando a vitória de Joe Biden e de Kamala Harris na eleição presidencial de 3 de novembro.
Fotografia publicada na página oficial de facebook de Joe Biden.

O Congresso confirmou a vitória do presidente eleito Joe Biden na madrugada desta quinta-feira, horas depois de uma multidão de apoiantes de Trump incitados pelo ex-presidente invadir e ocupar o Capitólio, interrompendo violentamente os trabalhos do Congresso. A confirmação dos resultados foi anunciada pelo vice-presidente Mike Pence. Biden, que tomará posse como 46º presidente dos Estados Unidos, reuniu 306 votos no Colégio Eleitoral e Donald Trump ficou-se pelos 232.

 

O presidente Trump, que passou os últimos meses a inflamar os ânimos e a alimentar a raiva dos seus apoiantes, avança agora que haverá uma transição pacífica: “Embora discorde totalmente do resultado da eleição e os factos me secundem, haverá uma transição ordenada em 20 de janeiro”, afirma em comunicado.

"Eu disse sempre que continuaríamos a nossa luta para garantir que só os votos legais seriam contados. Embora isto represente o fim do maior primeiro mandato da história presidencial, é só o começo da nossa luta para fazer a América grande outra vez [Make American Great Again]", acrescenta.

 

No interior do Capitólio, os destroços não deixam esquecer o ataque à democracia norte-americana. Os apoiantes de Trump deixaram um rastro de destruição após terem assumido brevemente o controlo da Câmara do Senado. O gabinete de Nancy Pelosi foi vandalizado, há janelas partidas, várias obras de arte foram roubadas.

A insurreição teve lugar no dia em que os democratas garantiram duas vitórias determinantes na segunda volta na Georgia, conquistando o controlo efetivo do Senado. O ataque foi o clímax de uma campanha de Trump, baseada em alegações infundadas de fraude eleitoral, para tentar impedir a tomada de posse de Biden, agendada para o próximo dia 20 de janeiro.

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