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Conferência de líderes condena “declarações xenófobas” do deputado do Chega

A conferência de líderes parlamentares associou-se à condenação do presidente da AR, Ferro Rodrigues, que declarou que "o ódio não pode ser arma na política", e agendou para o próximo dia 20 de fevereiro o debate dos projetos de despenalização da morte assistida.
Conferência de líderes condenou “declarações xenófobas” do deputado do Chega - Foto Paulete Matos
Conferência de líderes condenou “declarações xenófobas” do deputado do Chega - Foto Paulete Matos

A conferência de líderes parlamentares associou-se “por esmagadora maioria” à condenação de Ferro Rodrigues das “declarações xenófobas” do deputado do Chega e decidiu dar o assunto por encerrado.

Em declarações à comunicação social, Pedro Filipe Soares declarou: “Revemo-nos inteiramente nas palavras do senhor presidente da Assembleia da República” (AR). É uma posição esperada, certa de quem tem que exigir o respeito pelos deputados”.

“Dissemos que esperávamos que outros grupos parlamentares condenassem as palavras de André Ventura e isso aconteceu”, afirmou também o líder parlamentar bloquista e concluiu: “Havendo uma condenação clara de todos os grupos, consideramos o assunto encerrado. A condenação fica para a história, os atos ficam para quem os pratica”.

Além de Pedro Filipe Soares também falaram à comunicação social representantes de PS, PCP, PAN e PEV, salientando que a condenação de Ferro Rodrigues mereceu a concordância de “todos os grupos parlamentares”.

Segundo a Lusa, André Ventura demarcou-se da condenação do presidente da Assembleia da República e da conferência de líderes e disse que não iria pedir desculpa pelas afirmações que fez.

Na nota do presidente da AR, Ferro Rodrigues sublinhou que "o ódio não pode ser arma na política" e frisou "e não o será na Assembleia da República, órgão de soberania que é fiel aos valores da democracia e da tolerância".

Despenalização da morte assistida será debatida a 20 de fevereiro

O líder parlamentar bloquista destacou também, na sua declaração à comunicação social, o agendamento, por consenso entre os grupos parlamentares do Bloco, do PS, do PAN e do PEV, dos diplomas sobre a morte assistida para dia 20 de fevereiro.

Pedro Filipe Soares realçou que há “condições de dar o passo que ficámos perto de dar na anterior legislatura”, pois “parece haver uma larga maioria na Assembleia da República” para aprovar a despenalização da morte assistida. “É um avanço civilizacional importante que esperamos ser alcançado no próximo dia 20”, frisou.

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