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Concursos para regularização de precários “têm de abrir até ao fim do primeiro trimestre”

Catarina Martins reuniu esta terça-feira com um grupo de bolseiros e investigadores da FCSH, em Lisboa. No final da reunião, recordou que o Bloco exige que os concursos de vinculação dos precários ao Estado têm que ser abertos até março.
“Se este processo não acontecer para estas pessoas quereria dizer que o PS estava a boicotar a própria a lei", sublinhou Catarina Martins.

A coordenadora do Bloco esteve reunida com um grupo de bolseiros e investigadores precários da Faculdade de Ciências Sociais e Humanas da Universidade Nova de Lisboa, que explicaram os seus problemas aos deputados bloquistas.

Os concursos para a colocação dos precários, sublinhou Catarina Martins, “deviam ter aberto até meados de fevereiro”, não se sabe quando isso acontecerá, mas o Bloco coloca um calendário, até ao fim mês.

“Até ao fim do primeiro trimestre os concursos têm de abrir”, defendeu Catarina Martins, na véspera de uma interpelação ao Governo, na quarta-feira, no parlamento, sobre os atrasos na aplicação do PREVPAP - Programa de Regularização Extraordinária dos Vínculos Precários na Administração Pública.

E alertou para os efeitos dos atrasos, dado que há pessoas que, com parecer positivo da comissão de avaliação, “ficaram num vazio”, sem trabalho e nem ordenado.

“São os serviços [públicos que ficam] sem as pessoas de que precisam e as pessoas sem os salários de que precisam para viver”, acrescentou.

Catarina Martins afirmou não acreditar que o PS, partido do Governo, com o apoio parlamentar à esquerda não leve este processo até ao fim e que deverá levar 38 mil pessoas a ter vínculo na função pública.

“Se este processo não acontecer para estas pessoas quereria dizer que o PS estava a boicotar a própria a lei que negociou e aprovou no parlamento. Nós não queremos acreditar que assim seja”, afirmou.

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