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Comissão de Trabalhadores da Lusa pressiona ministro

Trabalhadores questionam ministro da Cultura sobre redução de verbas atribuídas à Agência e por que razão o contrato de prestação de serviço público ainda não foi assinado. Aguardam reunião há seis meses.
Logotipo da Agência Lusa
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A Comissão de Trabalhadores (CT) da agência Lusa lançou um comunicado de imprensa divulgando uma carta dirigida ao ministro da Cultura sobre o adiamento da assinatura do contrato programa para o triénio 2016-2018, a redução da indemnização compensatória para 2017 e a redução de verbas da agência. Deputado bloquista Jorge Campos interrogou o ministério no início do mês sobre o atraso na assinatura do contrato.

“Confrontada com o valor da indemnização compensatória inscrita no Orçamento do Estado para 2017 (de 13.240.085), depois de no Orçamento anterior ter sido inscrito o valor de 15.838.364 euros, a Comissão de Trabalhadores da Lusa gostaria de saber a razão desta discrepância de valores, já que a concretizar-se esta diminuição, tal tem impacto no serviço e nos trabalhadores da única agência noticiosa portuguesa”, refere a CT da Lusa, na carta enviada por e-mail.

A CT afirma a sua “perplexidade” perante a “eventual redução das verbas atribuídas à Lusa, nomeadamente quando o senhor ministro afirmou, na comissão parlamentar (de 13 de julho passado) de que tinha sido feito um esforço para aumentar as verbas da Lusa”.

Por último, os trabalhadores da Lusa questionam o ministro Cultura, Luís Castro Mendes, sobre as razões para o contrato de prestação de serviço público ainda não ter sido assinado. A 4 de outubro, o deputado bloquista Jorge Campos também lançou o mesmo alerta, e, numa pergunta dirigida ao ministro, interroga-o sobre por que razão o contrato que está preparado para assinatura desde 2015, ainda não foi firmado. A pergunta enviada pode ser lida na íntegra em anexo.

Numa Comissão Parlamentar em julho passado, Luís Castro Mendes afirmou que o governo fez um “esforço para aumentar as verbas da Lusa” e, segundo ele, a indemnização compensatória para 2016 representaria um aumento de 20,3% relativamente ao passado. Segundo a agência Lusa, a CT está há seis meses a aguardar por uma reunião com o ministro.

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