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Começa greve de cinco dias dos trabalhadores dos impostos

Os trabalhadores criticam “a crescente degradação do funcionamento da AT, a deficiente gestão de recursos humanos, a robotização das funções inspetivas” que colocam em causa o “cumprimento do controlo da fronteira externa da União Europeia e a prevenção, investigação e combate à fraude e evasão fiscal e aduaneira”.
Trabalhador da AT. Foto do STI/Facebook.
Trabalhador da AT. Foto do STI/Facebook.

A partir desta quarta-feira e até ao próximo domingo, os trabalhadores da Autoridade Tributária e Aduaneira estarão em greve contra a falta de regulamentação da legislação das suas carreiras e pelo reforço dos quadros de pessoal das carreiras especiais.

Com as repartições de finanças fechadas por ser feriado, a luta centra-se, neste dia, nos Serviços Aduaneiros e Controlo de Fronteiras. Aliás, o Sindicato dos Trabalhadores dos Impostos pensou cada um dos dias do protesto para sublinhar uma das dimensões do trabalhado do fisco.

Quinta-feira, o destaque irá para o “desfalque nos recursos humanos e entupimento dos serviços com claros prejuízos para os contribuintes” e haverá uma ação no Serviço de Finanças Lisboa 1. Sexta-feira será dia de manifestação em frente ao Ministério das Finanças. Sábado e domingo, a atenção volta-se para a Loja do Cidadão das Laranjeiras e para o Aeroporto de Lisboa.

Em comunicado, o STI critica “a crescente degradação do funcionamento da AT, a deficiente gestão de recursos humanos, a robotização das funções inspetivas”. Tudo isto “leva a que os trabalhadores se sintam injustiçados, extenuados e descrentes” e cria falta de condições “para prestar um bom e eficaz serviço no apoio ao cumprimento do controlo da fronteira externa da União Europeia e a prevenção, investigação e combate à fraude e evasão fiscal e aduaneira”.

Exige também “a abertura de todos os procedimentos concursais anunciados em 2019, a conclusão dos concursos e mobilidades pendentes há mais de dois anos e o reforço dos quadros das carreiras especiais com a abertura do concurso externo”. Diz que falta “apenas a regulamentação destas referidas medidas já aprovadas em 2019, mas nunca implementadas”.

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