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"Começa agora um novo ciclo"

"Esta decisão respeita a maioria existente na Assembleia da República e reconhece as condições de estabilidade do compromisso alcançado", afirmou Catarina Martins.

Catarina Martins comentou a decisão de Cavaco Silva indigitar António Costa. "Esta decisão respeita a maioria existente na Assembleia da República e reconhece as condições de estabilidade do compromisso alcançado", afirmou Catarina. "Começa agora um novo ciclo, comprometido com o início da reposição de rendimentos do trabalho e com a defesa do Estado Social. Descongelar pensões, aumentar o salário mínimo nacional, parara as privatizações, combater a precariedade, estão no centro do compromisso maioritário", acrescentou.

Catarina Martins enumerou os pontos mais importante do acordo o PS com os partidos de esquerda, concentrando-se no plano laboral, de proteção social, nos direitos essenciais, na saúde, educação, ciência e cultura e, finalmente, ne economia. "No trabalho, com a promoção da contratação coletiva, combate ao abuso, recuperação dos 4 feriados, reposição de salários, aumento imediato do salário mínimo nacional. Na proteção social, com o descongelamento de pensões, a reposição de complementos de reforma, a recuperação da rede de prestações sociais de combate à pobreza. No acesso aos direitos essenciais, garantindo a proteção da habitação própria permanente contra penhoras e execuções e o acesso à tarifa social de eletricidade e gás às famílias com menores rendimentos. Na saúde e na educação, com mais meios e respeito pelos seus profissionais, com novas garantias de acesso da população e reposição de direitos, seja no transporte de doentes ou na ação social escolar. Na ciência e na cultura, com um novo compromisso coma promoção do conhecimento. Na defesa da economia, com novas regras que repõem mínimos de justiça social, incentivo ao emprego no interior em sede de IRC, baixa do IVA da restauração, fim de todos os processos de privatização dos setores e empresas estratégicas."

A porta voz do Bloco concluiu que "Este acordo não garante a transformação de que o país precisa. Mas representa um virar de página, o fim de um ciclo em que a pobreza nunca parou de aumentar e os salários e pensões nunca pararam de diminuir." Catarina terminou a sua intervenção dizendo que "o grande desafio começa agora. Haveremos de ter um país um pouco mais justo. Este acordo e a derrota da direita é apenas um bom começo".

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