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CGTP saiu à rua pela mudança de política

Centenas de pessoas saíram à rua em Lisboa, Porto e Braga para exigir uma mudança de política que defenda os direitos dos trabalhadores.

A CGTP organizou hoje concentrações pela “Constituição da República, mudança de política e concretização das propostas da CGTP-IN e dos trabalhadores” em Lisboa, Porto e Braga. Em Lisboa, Arménio Carlos, secretário-geral da CGTP, afirmou que "estamos na rua para afirmar a exigência de mudança de política e assumir o compromisso de tudo fazer para que este objectivo se concretize a breve prazo”.

Em Lisboa estiveram presentes várias centenas de pessoas. Arménio Carlos deixou um recado ao Partido Socialista: "o PS e o seu Governo têm de ter coragem para romper com as políticas anteriores e, sobretudo, para resistir aos 'lobbies' dos grupos económicos e financeiros e às pressões nacionais e internacionais e dar suporte à mudança de política que assumiu, contra a austeridade, mas também pelo desenvolvimento do país que para nós é um elemento importante".

As exigências da CGTP, segundo comunicado da intersindical, são um “aumento geral dos salários e a melhoria das condições de trabalho”, defesa do Estado Social, nomeadamente Escola Pública, do Serviço Nacional de Saúde e Segurança Social “pública, universal e solidária”. Acrescenta a central sindical que irá exigir a defesa “dos direitos, a redução dos horários de trabalho e o combate à sua desregulação”, nomeadamente “a defesa dos postos de trabalho e o combate à precariedade”. Relativamente a medidas anteriormente tomadas, a CGTP exige “a devolução integral dos salários e das pensões, bem como a actualização do salário mínimo nacional” e “a revogação das normas gravosas da legislação laboral nos sectores público e privado” tais como o “regime da caducidade das convenções colectivas”. Par terminar, a central sindical afirma a importância da “reposição das 35 horas de trabalho na administração pública, dos feriados, férias e outros direitos” e a “reversão das privatizações dos sectores e empresas fundamentais.

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