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CEO do Novo Banco “não tem idoneidade”

As notícias dos últimos dias mostram que António Ramalho se articulou com os grandes devedores do banco para “ocultar informações ao Parlamento”. Catarina Martins considera isto “muito grave” e defende que o Banco de Portugal deve reapreciar a sua idoneidade para o cargo.
Foto de MANUEL DE ALMEIDA/LUSA, Lusa.

À margem da sua reunião desta sexta-feira com a Associação Protectora dos Diabéticos, Catarina Martins comentou uma das notícias que mais tem dado que falar nos últimos dias, a de que “houve uma articulação entre o presidente do Novo Banco, António Ramalho e grande devedores do Novo Banco”.

Para a dirigente bloquista, a articulação foi “dupla” e “muito grave”: foi uma articulação com os grandes devedores que prejudicou o erário público e, ao que sabemos, que serviu para ocultar informações ao Parlamento”.

Daqui conclui que “se António Ramalho foi capaz de se articular com os grandes devedores para esconder informações ao Parlamento põe em causa também a injeção que pediu ao fundo de resolução para o Novo Banco”. E também que “não se compreende que o Banco de Portugal ainda não tenha aberto um processo para reapreciar a idoneidade de António Ramalho”. “Parece-nos que não tem nenhumas condições para continuar a ter idoneidade”, avança. O partido defende que está na hora de o Governo assumir as responsabilidades por um contrato ruinoso que tudo permite e que custou mais de três mil milhões de euros aos contribuintes.

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