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Cavaco Silva é “fonte de bloqueio igual à que criticava quando era primeiro-ministro”

"O Presidente da República, neste momento, está a ser força de bloqueio igual à que criticava quando era primeiro-ministro", declarou Rodrigo Trancoso, numa intervenção no plenário no parlamento madeirense, que coincide com o segundo dia da visita de Cavaco Silva à região no âmbito da 7.ª jornada do Roteiro para a Economia Dinâmica.
Na opinião do parlamentar bloquista insular, "o Presidente da República é uma nódoa e uma mancha na democracia da Região", e faz da Madeira "fonte termal" onde "se refugia em tempos de crise, confusão e crispação".
O deputado do Bloco-Madeira recordou que a primeira visita do Presidente da República a este arquipélago aconteceu também por ocasião de uma crise provocada pela "demissão irrevogável" de Paulo Portas.
Rodrigo Trancoso considerou que, afinal, "este cenário não foi previsto pelo PR" e que, para o chefe de Estado, "as maiorias parlamentares e a estabilidade só são válidas se forem da área política de que é oriundo".
Também sustentou que "não se compreende a pertinência" desta visita que Cavaco Silva efetua à Madeira, "quando se exigia uma ação célere e rápida para resolver esta crise política", optando o PR por "perder tempo com supostas entidades que não representam os eleitores".
No entender de Rodrigo Trancoso, corroborando as opiniões de outros deputados da oposição na ALM, o Presidente da República ainda evidencia "desrespeito pelo principal órgão de governo próprio da região", pois não incluiu no programa da sua visita a este arquipélago a participação numa sessão parlamentar solene e apenas vai marcar presença num 'Madeira de Honra' nos corredores do edifício.
Os deputados da Assembleia Legislativa da Madeira cumpriram um minuto de silêncio em memória das vítimas dos atentados de Paris, na sexta-feira.
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Crise ditaturial ou plutocratica
Nos estamos a atravessar a maior crise de ditadura ou plutocracia dentro da Democracia. Em Portugal o governo acha que os votos dos portugueses, so' contam os que votaram PSD/CDS-PP. Em Franca, o presidente sem ouvir o Parlamento, declara guerra a um grupo de terroristas financiados por USA e Comunidade Europeia. Esta direita andam a brincar aos aprendizes de feiticeiros.
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