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Catarina prevê “gigantescas pressões da Europa da austeridade”

Numa sessão pública no Funchal, Catarina Martins discutiu o acordo para viabilizar um governo de “alternativa concreta” à direita, com recuperação de rendimentos. E alertou para as pressões de Bruxelas e do sistema financeiro a que o futuro governo estará sujeito.
Catarina Martins com Paulino Ascenção, Rodrigo Trancoso e Roberto Almada. Foto Bloco/Madeira

"Vamos ter, certamente, gigantescas pressões da Europa da austeridade; vamos ter, certamente, gigantescas pressões dos grandes grupos financeiros internacionais, que têm lucrado tanto com a venda do nosso país ao desbarato; vamos ter gigantescas pressões do sistema financeiro e dos grandes grupos económicos que têm gostado tanto da destruição das condições do trabalho e da vida em Portugal", afirmou Catarina Martins este domingo no Funchal.

A porta-voz do Bloco descreveu algumas das medidas que constam no acordo com o PS, para além das condições iniciais de "acabar com o regime conciliatório, acabar com a descapitalização da segurança social, através da redução da TSU e descongelar as pensões".

“Ter quatro feriados não é pouca coisa. São 10% do tempo de férias dos trabalhadores”, apontou Catarina Martins para dar um exemplo da diferença para o governo que esta semana vai cair no Parlamento. “Em Portugal temos gente a trabalhar demais para tanta gente que precisa de emprego e não tem. E por isso é tão importante que o banco de horas individual acabe, como acaba neste acordo”, prosseguiu.

Respondendo às questões sobre de onde vem o dinheiro para essa recuperação de redimentos de trabahadores e pensionistas, catarina deu o exemplo: “descongela-se as pensões não se permitindo baixar a TSU patronal. É uma escolha que se faz e essa é a escolha da esquerda: proteger as pensões e não dar mais borlas ao capital”.

Respondendo às questões sobre de onde vem o dinheiro para essa recuperação de redimentos de trabahadores e pensionistas, catarina deu o exemplo: “descongela-se as pensões não se permitindo baixar a TSU patronal. É uma escolha que se faz e essa é a escolha da esquerda: proteger as pensões e não dar mais borlas ao capital”.

A porta-voz bloquista congratulou-se por o acordo permitir também voltar atrás “nalgumas partes da reforma do IRC que ofendem todas as pessoas que vivem do seu trabalho e todas as empresas sérias que pagam impostos”, uma vez que “permitiam a fuga de impostos a quem não cumpria as suas obrigações”.

Embora sublinhando que o programa de governo não contém toda a mudança que o Bloco defende como urgente e necessária, Catarina pôs a questão: “Se é uma alternativa concreta à direita? É concerteza”. Trata-se de um governo do PS “com um programa que é diferente, que responde mais pela vida das pessoas porque houve este esforço franco de convergência entre os partidos”, resumiu.

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