You are here

Catalunha: Independentistas de esquerda apelam ao voto no En Comú Podem

Consideram que esta candidatura é a melhor garantia para derrotar as políticas reacionárias e centralistas do PP e do Cidadãos. Para a Catalunha defendem “Estado próprio e uma República livre, social, ecológica e independente”.
Xavier Domènech, cabeça de lista do En Comú Podem.

Um grupo de 200 independentistas de esquerda assinou um manifesto de apoio à candidatura Em Comú Podem nas próximas eleições gerais de 26 de junho por considerar que esta candidatura garante a derrota das políticas reacionárias e centralistas do PP e do Cidadãos e uma “mudança real”.

Entre os signatários, que apelam ao voto na lista encabeçada por Xavier Domènech, encontram-se dirigente políticos do Podemos, da ICV e da EuiA, mas também independentistas que nas eleições catalãs apelaram ao voto na CUP, partido que não se apresenta nestas eleições legislativas.

Os subscritores defendem que a lista do Em Comú Podem é “a que melhor representa os valores da esquerda soberanista” e a que dá mais garantias de conseguir uma “mudança real” na política do Estado espanhol, com o fim de “construir uma sociedade mais justa e igualitária”, bem como o reconhecimento da Catalunha como “sujeito político soberano” através de um acordo que permita a celebração de um referendo sobre a autodeterminação.

O manifesto defende que para conseguir uma mudança real é necessário que a Catalunha se torne num “Estado próprio” e numa “república livre, social, ecológica e independente com laços de fraternidade, solidariedade e cooperação com o resto dos povos que constituem os Países Catalães, Espanha, o quadro europeu comum e o arco mediterrânico.”

Compromisso com o direito a decidir

“Reafirmamos que Em Comú Podem mantém o seu compromisso rigoroso com o direito a decidir dos catalães e das catalãs”, garante por escrito a coligação aliada do Unidos Podemos, onde se destacam partidos como o Podemos e a Esquerda Unida.

Entre os subscritores encontram personalidades como Jaume Bosch (ICV), David Companyon (ex deputado da EUiA), Sonia Farré (número 4 do Em Comú Podem por Barcelona), Ricard Gomà (ICV), Joan Luengo (número dois de Em Comum Podem por Girona), Salvador Milà (ICV), Jaume Moya (número um de Em Comú Podem por Lleida), Arcadi Oliveras (Procés Constituent a Cataluña), Ignasi Risse (ex deputado da ICV), Marta Sibina (número um de Em Comú Podem por Girona), Sara Vilà (ICV, senadora de Si Se Puede), Arnau Mallol (Podemos e número 14 de ECP por Barcelona), Laura Massana (ex deputada da ICV), Lurdes Barba (diretora de teatro), Montse Barnils (Barcelona Em Comú), Pedro Campos (ativista), Juan Bautista (candidato do ECP para o Senado), Francesc Matas (ativista), Toni Mora (secretário geral das CCOO em Barcelona), Jordi Rabassa (historiador), Eugeni Rodríguez (Ativista LGTBI), Anna Sallés (historiadora), Maite Vilalta (professora de Finanças Públicas da UB).  

Esquerda.net com Publico.es

Artigos relacionados: 

Termos relacionados Espanha: eleições 26J, Internacional
(...)