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Castelo Branco: Descoberta vala comum para animais de companhia

Em conferência de imprensa realizada no local, o deputado municipal do Bloco, Luís Barroso, explicou que os cadáveres ali enterrados têm origem “em animais de companhia que faleceram, por velhice, doença ou outro motivo e foram entregues ou recolhidos pelos serviços municipalizados do concelho” ao invés de terem “sido transportados e incinerados numa unidade devidamente licenciada para o efeito, como a lei obriga”.
Luís Barroso, sublinhou ainda que, na denúncia que o Bloco recebeu, “há vereadores que têm conhecimento desta situação” e afirma não saber “quais as práticas ocorridas em anos anteriores”.
A comissão coordenadora distrital do Bloco de Castelo Branco já denunciou o que entende ser um “grave atentado ambiental que põe em risco a saúde pública e constitui uma má prática de um organismo público” ao Serviço de Proteção da Natureza e Ambiente da GNR, para que sejam apuradas responsabilidades.
Vereadora “mente” na Assembleia Municipal
Devido à inexistência de um ‘Plano de Recolha e Destruição de Animais de Companhia’ neste município, o executivo municipal foi questionado pelo Bloco sobre qual o procedimento adotado nestes casos, tendo Maria José Baptista, vereadora e administradora dos serviços municipalizados, garantido que os animais depois de recolhidos, ficavam armazenados em arcas congeladoras seguindo depois para incineração.
Presente na conferência de imprensa, o deputado bloquista Pedro Soares, Presidente da comissão parlamentar de Ambiente, afirmou ser “urgente colocar em prática lei nº 27/2016 que impede o abate de animais” num país onde “mais de 200 municípios não têm Centros de Recolha Oficial de Animais (CRO)”, o caso de Castelo Branco é “demonstrativo das ilegalidades que se cometem no país”.
Pedro Soares disse ainda que vai questionar o governo sobre este “grave atentado ambiental” numa zona de caça e pastorícia, bem como pretende por em prática a “rede de CRO” que a referida lei obriga.
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