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Casa da Achada de portas abertas num ecrã perto de si

A Casa da Achada - Centro Mário Dionísio não está aberta no seu habitual horário, mas nem por isso cessou atividades. Para o próximo fim-de-semana estão previstas duas sessões online. E, a 25 de Abril, Diana Dionísio brinda-nos com uma edição especial do programa Ouvido de Tísico.
Espaço público da Casa da Achada. Foto publicada na sua página de internet.
Espaço público da Casa da Achada. Foto publicada na sua página de internet.

Este sábado, 11 de abril, a Casa da Achada publicou na sua página (na secção “Notícias”) e no facebook uma sessão filmada da rubrica “Estes livros por alguma razão”, em que Bruno Ricardo falou de Os Comediantes de Graham Greene.

Esta rubrica, dedicada à leitura e ao diálogo sobre livros, volta a estar disponível nos nossos ecrãs no próximo sábado, agora com Guilherme Marques, que nos levará numa viagem pelas páginas de O 18 do brumário de Luís Bonaparte, de Karl Marx.

Já no domingo, dia 19, a partir das 16h, a Casa da Achada lança-se num novo desafio. Os “Leitores Achados” vão ter oportunidade de se encontrar para lerem e discutirem contos através de uma Plataforma de videoconferência (o Zoom). Para participar nesta iniciativa, durante a qual vai ser lido e comentado o conto A Sauna, de Lygia Fagundes Telles, basta uma inscrição através do email [email protected].

Mas as atividades não páram por aqui. A 25 de Abril, Diana Dionísio brinda-nos com uma edição especial do Ouvido de Tísico. O programa “25 de Abril – Esses dois anos” durará dois pares de horas, realizado a partir da exposição “25 de Abril ao ar livre” (feita na Casa da Achada em 2014 e que já circulou por várias terras), a que se misturam as canções do GAC (Grupo de Acção Cultural - Vozes em Luta).

“É assim um programa sonoro para ouvir de janela aberta, cheio de música e de textos, lidos a várias vozes” que juntará Ana Queijo, Catarina Carvalho, Clara Boléo, Diana Dionísio, F. Pedro Oliveira, Francisca Soares, Inês Nogueira, João Rodrigues, Lena Bragança Gil, Marta Raposo, Pedro Rodrigues, Pedro Soares, Rubina Oliveira, Serena Cacchioli, Sónia Gabriel, Susana Baeta e Toni.

A descrição da rubrica é deliciosa e vale a pena reproduzir:

 Nas sessões «Ouvido de Tísico» a proposta é escutar. Fácil? Difícil? Num mundo que nos quer entupir os ouvidos, nós queremos continuar a fazer cócegas ao caracol. Ouvir-se-ão textos de vários autores, saladas musicais, documentos desencantados do Centro de Documentação da Casa da Achada, discos do princípio ao fim, entrevistas, enfim, de tudo um pouco. Pode-se ouvir de pé ou sentado, sentado ou deitado. Pode ouvir-se de olhos fechados ou abertos, abertos ou semicerrados. Pode-se desenhar enquanto se ouve, ou escrever, ou não fazer mais do que... ouvir.

A Casa da Achada garante ainda a continuidade das atividades de edição e arquivo do Centro Mário Dionísio, que continua aberto à consulta e ao estudo. E está a preparar uma nova edição de textos de Mário Dionísio sobre Van Gogh, para lançar brevemente.

É também possível contactar por email a Casa da Achada ([email protected]) para a utilização da zona pública, para qualquer atividade ou reunião específica, para utilização da biblioteca, da mediateca, do centro de documentação ou para visitar a casa, combinando um horário possível.

A direção da Casa da Achada destaca que seguirá as recomendações da Direção Geral de Saúde, "sem nenhuma espécie de pânico infundado", mas com todos os cuidados de higiene e segurança, “em solidariedade com toda a gente que, por estar em situação de precariedade (laboral, social, de saúde ou de habitação), vai ver agora a sua situação ainda mais complicada”.

“Cultura é também solidariedade, apoio mútuo e luta por condições de vida dignas para toda a gente”, lê-se na missiva datada de 13 de março.

A Casa da Achada é a sede do Centro Mário Dionísio. Fica na Rua da Achada, nºs 11 r/c e 11B, em Lisboa, na Mouraria, na freguesia de S. Cristóvão e S. Lourenço, perto da Praça da Figueira, da Rua da Madalena, do Martim Moniz e do Castelo.

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