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Carta aberta contra Bolsonaro recolhe assinaturas um pouco por todo o mundo

A missiva, que denuncia o presidente brasileiro como “genocida do seu povo, o mais criminoso dos chefes de Estado e um perigo à saúde mundial”, é dirigida “a todos aqueles e aquelas que defendem a humanidade para além das fronteiras”.
Jair Bolsonaro.
Jair Bolsonaro.

A carta “Jair Bolsonaro é uma ameaça ao Brasil e à saúde mundial” tem como signatários ativistas, dirigentes políticos e sindicais, jornalistas e intelectuais um pouco por todo o mundo, e está aberta a subscrições.

No documento é denunciada, em plena crise pandémica, a não realização de testes massivos para detetar infeções e a subnotificação dos casos, bem como o colapso do sistema de saúde, devido à falta de camas, equipamentos e profissionais.

Os signatários referem ainda que os escassos apoios económicos, de pouco mais de 100 dólares por mês durante três meses, para os setores mais vulneráveis, são pagos tardiamente.

 

“A crise sanitária e económica que sofre povo brasileiro, a tragédia de ser hoje o segundo país do mundo em número de mortes por coronavírus e o epicentro da pandemia na América Latina, não se deve a nenhuma ‘fatalidade natural’”, apontam, frisando que esta “é o produto de uma política deliberada” do governo brasileiro e de Bolsonaro, um “negacionista e autoritário” que “defende ‘a saúde dos mercados’ em detrimento da saúde pública”.

No documento surge ainda um alerta: "A cada declaração e ação, Bolsonaro isola-se política e institucionalmente, o que faz com que aumente a sua base de extrema-direita e vá ainda mais numa direção autoritária, contra a democracia e a Constituição brasileiras".

A carta aberta, disponível para subscrição aqui, denuncia “Bolsonaro como genocida do seu povo, o mais criminoso dos chefes de Estado e um perigo à saúde mundial”.

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