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Candidaturas de Angra e Praia da Vitória juntas para responder ao problema dos transportes

Hugo Bettencourt, candidato à Câmara de Angra do Heroísmo, e Joana Bettencourt, candidata à Câmara de Praia da Vitória, participaram numa ação conjunta por uma rede pública de transportes adequada às necessidades das pessoas e a preços acessíveis.
Foto Esquerda.net

Esta sexta-feira, a coordenadora do Bloco, Catarina Martins, Hugo Bettencourt, candidato à Câmara Municipal de Angra do Heroísmo, e Joana Bettencourt, candidata à Câmara Municipal de Praia da Vitória, fizeram uma viagem de autocarro entre a freguesia de Porto Judeu e a freguesia da Fonte do Bastardo, na Ilha Terceira, Açores.

Hugo Bettencourt explicou que os transportes são “um dos pilares” da candidatura Mais Angra, Mais Futuro.

O candidato afirmou que este é um problema comum a Angra do Heroísmo e à Praia da Vitória e que esta ação conjunta com a candidatura Com o Bloco Trazemos a Praia de Volta

teve como objetivo “mostrar que o espírito de união e de trabalho de equipa é possível e que é também possível encontrar uma solução que responda ao problema dos transportes”.

Hugo Bettencourt defendeu que as autarquias, em articulação com o governo regional, “podem e devem ter um papel ativo nessa solução”, que deverá passar por mais e melhores rotas a preços acessíveis.

Joana Bettencourt, candidata à Câmara Municipal de Praia da Vitória, destacou que uma pessoa que trabalhe em Angra e saia depois das 18h, e queira chegar a Porto Martins, no concelho da Praia da Vitória, não vai ter a opção de transporte público, tendo de recorrer a transporte próprio.

Esta é, de acordo com a candidata, uma “lógica errada que não é amiga do ambiente” e que “não apoia financeiramente as pessoas, os orçamentos familiares”.

Lembrando que existe, há anos, um Plano Integrado de Transportes nos Açores “que nunca se chegou a concretizar”, Joana Bettencourt defendeu que, a par de “reivindicar junto do governo regional que haja uma rede pública de transportes adequada às necessidades das pessoas”, é preciso também que as autarquias tenham um papel ativo, criando, por exemplo, um passe único para o concelho e entre concelhos a preços acessíveis.

 

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