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Candidata do PSD na Amadora defende extermínio do Bloco

Suzana Garcia prestou estas declarações em entrevista ao programa de Manuel Luís Goucha na TVI. Fabian Figueiredo respondeu dirigindo-se a Rui Rio: “Só há uma coisa a fazer: demitir Suzana Garcia!”

Foi com música suave de fundo que a TVI transmitiu a mensagem da candidata do PSD à Câmara Municipal da Amadora. Mas Suzana Garcia, uma advogada que se tornou conhecida como comentadora de crimes nas manhãs televisivas, não trazia uma mensagem suave para a entrevista a Manuel Luís Goucha. Nela diz “espero mesmo que o Bloco de Esquerda seja exterminado”, defendendo a ideia de que “as extremas são todas asquerosas”.

Em resposta, o dirigente bloquista Fabian Figueiredo dirigiu-se ao líder do PSD, Rui Rio, para lhe dizer que “tem a obrigação de responder pela violência e discurso de ódio que está a introduzir na campanha autárquica”.

O deputado concluiu: “Só há uma coisa a fazer: demitir Suzana Garcia!”. Confrontado pelos jornalistas, o líder do PSD não quis comentar as declarações da sua candidata à Câmara da Amadora, alegando ainda não as ter ouvido.

A escolha da candidata levantou polémica no PSD. Por seu lado, André Ventura saudou a escolha como uma "boa evolução" para Rui Rio e disse que Suzana Garcia, a par do candidato do Chega, seriam "dois excelentes nomes para a Amadora".

Entre as declarações políticas conhecidas de Suzana Garcia estão o populismo justicialista, a defesa da castração química e até da castração física (que seria "mais segura" e um método "mais barato") no caso de ofensas sexuais a menores, a negação da existência de racismo em Portugal e os ataques a ativistas anti-racistas como o caso de Mamadou Ba que classificou como "um traidor", "um parasita da sociedade" "sem utilidade social para Portugal". A advogada apresentou já várias vezes as organizações anti-racistas como “defensores de criminosos” e “gentalha”.

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