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Califórnia proíbe comércio de cães das "quintas de cachorros"

A partir do dia 1 de janeiro de 2019 será proibida a venda em loja de animais domésticos vindos de criadores neste estado norte-americano. No Reino Unido tal proibição entrou em vigor no início de dezembro.
Foto de Fibonacci Blue/Flickr

AB 485 é o nome da lei que dita que as lojas de animais apenas podem vender a partir de agora animais provenientes de abrigos e que tenham sido resgatados. A Califórnia é o primeiro estado norte-americano a implementar uma medida deste género.

Esta é uma medida que se aplica unicamente a cães, gatos e coelhos. E tem exceções: os criadores continuam a poder vender diretamente animais, assim como os privados entre si. Apenas as lojas de comércio animal estão incluídas na legislação.

Mas as associações de defesa dos animais veem-na como um passo no sentido correto já que o seu objetivo é terminar com as chamadas “quintas de cachorros” e “fábricas de gatinhos”, unidades de criação animal intensiva, viradas exclusivamente para o lucro e que são acusadas de maltratar os animais que criam, levando a problemas de saúde física e comportamental.

Já em 2017 a Califórnia se tinha tornado o primeiro estado a proibir em seu território a existência das puppy farms. Medida que se seguiu a proibições sucessivas de criação de cães com a finalidade de obter decididas em 36 cidades deste estado.

A Sociedade Americana para a Prevenção da crueldade com os animais acredita que, todos os anos, mais de 6,5 animais domésticos deem entrada num refugio de animais nos Estados Unidos. Quase 1.5 destes animais são “eutanasiados”, ou seja, abatidos.

O Reino Unido, no início do passado mês de dezembro, tinha também implementado uma proibição semelhante de intermediários na venda de cães e gatos, a chamada Lei Lucy, nome de uma cadela de cinco anos maltratada numa quinta de criação de animais galesa e que foi resgatada.

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