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“Cada voto no Bloco vai ser usado para melhorar a vida de quem aqui vive”

Catarina Martins destacou que o Bloco “cresceu em percentagem, em votos, cresceu em todo o território e é hoje terceira força política do país” e congratulou-se pela “enorme campanha que o Bloco fez” que confirma Marisa Matias e José Gusmão como eurodeputados eleitos.
Catarina Martins na noite eleitoral - Foto de Paula Nunes
Catarina Martins na noite eleitoral - Foto de Paula Nunes

Catarina Martins sublinhou que o Bloco fez uma campanha em que não se desviou do fundamental e que o resultado do Bloco comprova isso mesmo.

Elogiando a campanha dirigida pela Marisa Matias, “com toda a serenidade de quem nunca saiu do sitio onde nós estamos, lado a lado com as pessoas, a discutir o que conta”, salientou que o projeto do Bloco nestas eleições foi claro: “O Bloco apresentou-se às eleições a pedir um reforço da sua capacidade no Parlamento Europeu porque é muito preciso quem defenda salário, pensão, Estado Social, quem defenda a dignidade de quem vive do seu trabalho e apresentou-se também com proposta, porque é necessário controlar o sistema financeiro, combater os offshores, acabar com este assalto que tem sido feito às nossas vidas, e fazer propostas para uma reconversão da nossa economia que responda à emergência climática”.

Para a coordenadora bloquista, “a derrota da direita é um sinal claro” de que só a esquerda tem capacidade para apresentar soluções concretas para a vida das pessoas” e “é por isso que estas eleições reconfiguram o mapa político”.

Quanto à leitura nacional que fez destas eleições, defendeu que a direita foi penalizada porque não dá resposta aos problemas do pessoas, lembrando que foi a direita que “cortou salários, que cortou pensões” e “que despeja as pessoas das suas casas com a lei das rendas que ainda tem a assinatura de Assunção Cristas”.

Para Catarina, “o debate está em aberto sobre o emprego, a saúde, as pensões, a habitação, sobre o clima, e é a esquerda que vai definir esse debate” e “cabe agora a responsabilidade à esquerda de estar à altura da expectativa de mais respostas pelo que conta”.

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