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Braga marcha este sábado pelos direitos LGBTQIA+

A VII Marcha pelos Direitos LGBTQIA+ de Braga realiza-se este sábado, 8 de junho, pelas 16h30. Centenas de pessoas desfilarão pela cidade minhota reivindicando os direitos ainda por conquistar em Portugal, e em apoio a quem continua sofrer opressões pelo mundo fora.
Imagem: BFA/Facebook.
Imagem: BFA/Facebook.

Este sábado, 8 de junho, Braga marcha pelos direitos sexuais e de género. A VII Marcha pelos Direitos LGBTQIA+ parte às 16h30 do Arco da Porta Nova, no centro da cidade dos arcebispos, e passará pela Sé Catedral, Câmara Municipal, Jardim de Santa Bárbara, Rua do Souto e Avenida da Liberdade, terminando o seu percurso na Praça da República. Ali será lido o Manifesto da marcha com as principais críticas e reivindicações da população LGBTQI+.

Organizada pelo coletivo Braga Fora do Armário (BFA) sob o lema “Combater a opressão, ninguém larga a mão!”, a marcha reivindica os direitos ainda por conquistar em Portugal e manifesta o seu apoio à população LGBT mundial, "que continua a sofrer múltiplas opressões".

Segundo o texto de divulgação da marcha, existem ainda 71 países onde a homossexualidade é criminalizada e 6 onde é condenada com pena de morte. O BFA alerta para "os crimes de ódio que continuam a acontecer sobretudo contra pessoas trans a nível mundial", o "silenciamento em países do leste europeu, como a Rússia ou a Lituânia", bem como o "crescimento de partidos conservadores e de extrema-direita na Europa, EUA e Brasil, que incitam à repressão e crimes de ódio contra a população LGBT".

Motivos para os organizadores avisarem: "Não há direitos adquiridos! Os direitos são frutos das nossas lutas diárias e do nosso orgulho!". O coletivo afirma lutar "para para que todos possam viver como são, sem vergonha de amar, desejar e relacionar-se com consentimento".

O BFA surgiu em 2013 após a realização da I Marcha pelos Direitos LGBT na cidade minhota, que juntou cerca de 300 pessoas. Desde então, segundo afirma, tem vindo a realizar inúmeras atividades para debater, desmistificar e esclarecer dúvidas sobre estas minorias, "que vivem ainda sob o risco permanente da discriminação, do insulto, da agressão e do ostracismo, quer a nível social e profissional, como também a nível jurídico e religioso".

Mais informações estão disponíveis no Facebook e Instagram do coletivo Braga Fora do Armário.

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