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Bolsonaro: primeira medida é reestruturar ministérios

O objetivo era cortar os ministérios de 29 para 15. Contudo, Bolsonaro já foi convencido pelos representantes da indústria e da agricultura a desistir do superministério planeado para a área, desdizendo o intento levado a escrutínio.
Fotografia: commons.wikimedia.org
Fotografia: commons.wikimedia.org

A primeira medida a ser anunciada por Bolsonaro será a reestruturação de ministérios. De acordo com a Folha de São Paulo, após conversas informais com membros da equipa de Temer e de pressão de setores do agronegócio e da indústria, Bolsonaro voltou atrás na intenção de extinguir pelo menos quatro ministérios. Assim, o mandato de Bolsonaro irá iniciar-se com o próprio a desdizer o seu plano de cortar os ministérios de 29 para 15, já que haverá pelo menos 19. A ideia inicial de Bolsonaro era fundir ou extinguir pastas. Contudo, ninguém soube nunca como é que pretendia chegar ao número anunciado. O ministério “enxuto” a que se referia sempre careceu de detalhes na proposta, embora se soubesse que o agora presidente pretendia extinguir os ministérios das Cidades, do Meio Ambiente e da Cultura.

Os representantes da indústria e da agricultura haviam reunido com Bolsonaro na semana anterior, que afirmou que “se esse é o interesse deles, para o bem do Brasil, vamos atender”. Bolsonaro queria ter um superministério para a área, fundindo o Ministério da Agricultura com o do Meio Ambiente.

Na área da Economia, Bolsonaro já afirmara querer fundir as pastas da Fazenda, do Planejamento e da Indústria e comércio numa nova, chamada Economia. “Ministério da Economia abarcará as funções hoje desempenhadas pelos Ministérios da Fazenda, Planejamento e Indústria e Comércio, bem como a Secretaria Executiva do PPI (Programas de Parcerias de Investimentos). Além disso, as instituições financeiras federais estarão subordinadas ao Ministro da Economia”, pode ler-se no seu plano de governo.

Quando o golpe à presidência foi dado, em maio de 2016, havia 32 ministérios.

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