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Bolsonaro atribui Medalha de Mérito Científico a si próprio

Para além desta atribuição, prevista na lei, também Marcos Pontes, ministro da Ciência, foi condecorado como chanceler da Grã-Cruz. Paulo Guedes, ministro da Economia, passa a integrar o Conselho da Ordem Nacional do Mérito Científico.
Jair Bolsonaro - Foto de Jeso Carneiro | Flickr

Jair Bolsonaro, presidente do Brasil, concedeu a si mesmo a Medalha de Ordem Nacional do Mérito Científico, segundo o jornal brasileiro Estado de Minas. A lei foi publicada nesta quinta-feira no Diário Oficial.

O recém grão-mestre, Jair Bolsonaro, é agora o primeiro negacionista científico a ser condecorado nesta área.

Para além do presidente, também foi concedido o título de chanceler ao ministro da Ciência e da Tecnologia, Marcos Pontes. A Paulo Guedes, ministro da Economia, foi-lhe dado um assento no Conselho da Ordem, tal como a Carlos França, ministro das Relações Exteriores, e Milton Ribeiro, ministro da Educação.

A concessão destas atribuições está prevista na lei, conforme o artigo 3º do Decreto nº 8556, de 11 de novembro de 2015, assinado por Dilma Rousseff, ex-presidente do Brasil, de acordo com a Gazeta do Povo.

Esta lei indica que o Presidente da República é o grão-mestre da Ordem e o ministro da Ciência o seu chanceler.

No decreto publicado, Bolsonaro nomeou 28 pessoas para a primeira classe da ordem, a da Grã-Cruz, e 10 para a segunda, a do Comendador, mas por serem grão-mestre e chanceler, Bolsonaro e Pontes fazem automaticamente parte da Grã-Cruz.

 

 

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