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Bloco repudia violência homofóbica em Coimbra

A coordenadora concelhia de Coimbra do Bloco repudia o “crime violento” cometido “sobre um casal homossexual por motivos homofóbicos” e também “os discursos de ódio racista contra a comunidade cigana que proliferaram na esfera pública”.
Foto do Bloco de Loures.

De acordo com o Bloco de Coimbra, as agressões homóficas de que foi alvo um casal homossexual no Centro Comercial Alma configuram “um inaceitável crime de ódio sobre uma minoria, cujas responsabilidades devem ser averiguadas e devidamente punidas pelos órgãos competentes da justiça”.

Em comunicado, os bloquistas sublinham a necessidade do “combate quotidiano, em todos os domínios, contra qualquer forma de homofobia, a qual, como recentes estudos indicam, está longe de ter desaparecido na generalidade da população portuguesa, inclusivamente na população jovem”.

Da mesma maneira, o Bloco de Coimbra manifesta “idêntico repúdio pelos discursos de ódio racista contra a comunidade cigana que proliferaram na esfera pública, na sequência de más práticas de alguns órgãos de comunicação, que identificaram a alegada pertença étnica dos criminosos”.

“Também estes discursos apontam para uma prevalência de racismo que deve ser combatido ativamente em todas as esferas”, refere o comunicado, onde é assinalado que “em ambos os casos – um de homofobia, outro de ciganofobia - estamos perante atos discriminatórios contra minorias (uma sexual, outra étnica), que configuram ou incitam a violências físicas, verbais, à desumanização e à exclusão das referidas comunidades da cidadania plena”.

De acordo com o Bloco de Coimbra, “tratar este caso de violência homofóbica como uma exceção devida à alegada pertença étnica dos perpetradores não serve nem a comunidade LGBTQI, nem é própria de uma sociedade que se quer igualitária e inclusiva, e onde devem conviver todas as formas de diversidade”.

“Neste sentido, são igualmente condenáveis todas as formas de discriminação e de ódio à diferença”, rematam os bloquistas.

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