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Bloco questiona governo sobre falta de vacinas

O Bloco questionou o governo sobre a falta de vacinas que estão incluídas Plano Nacional de Vacinação (PNV) considerando que é necessário assegurar uma resposta cabal e efetiva para evitar falhas no seu fornecimento.
A falta de vacinas preocupa o Bloco.
A falta de vacinas preocupa o Bloco.

Recordando que em abril de 2012, questionou o Governo PSD/CDS sobre este assunto tendo o executivo de Passos Coelho e Paulo Portas confirmado esta falha argumentando que se “tratou de uma situação pontual, cuja repetição não é previsível”, o grupo parlamentar bloquista refere ainda que "em julho de 2012, continuavam a faltar vacinas em diversas unidades de saúde do país, situação que motivou uma nova pergunta ao Governo que confirmou mais uma vez a situação, alegando, desta feita, que “houve constrangimentos por problema na aquisição das vacinas”.

Em novembro de 2013, o Bloco volta a questionar o Governo, desta feita sobre a falta da vacina da gripe, do tétano e da vacina adsorvida contra a difteria, o tétano, a tosse convulsa, poliomielite e conjugada contra o Haemophilus influenzae tipo b, vulgarmente conhecida como Pentavac. Na resposta, datada de março de 2014, o governo reconheceu que se registaram “faltas no fornecimento de vacinas” referindo que tal se deveu “essencialmente a problemas de fabrico por parte dos produtores”. Quatro meses após esta resposta do governo verificou-se mais uma vez rutura no fornecimento de vacinas, desta feita na zona de influência da Unidade Local de Saúde (ULS) do Nordeste, em Bragança, onde tem vindo a faltar a Pentavac.

Um problema que persiste

"Actualmente, referem os bloquistas, há três vacinas do PNV que se encontram esgotadas há mais de três semanas na Guarda- Haemophilus influenzae do tipo B (HIB), anti-poliomielite (VIP) e tétano, e a difteria e tosse convulsa (DTP)- considerando que “tal situação é insustentável e por isso tem de ser definitivamente resolvida”.

Para o Bloco, “a implementação de um PNV gratuito e disponível a todas as pessoas é uma conquista importantíssima que não pode nem deve ser posta em causa, sendo uma fulcral estratégia de saúde pública que tem logrado diminuir drasticamente a taxa de incidência de diversas doenças”.

“Tendo em conta estes fatores bem como o calendário previsto no PNV, torna-se evidente a importância da vacinação bem como da possibilidade de que as vacinas sejam administradas quando as pessoas se dirigem às instituições” sublinham os bloquistas acrescentando que “o plano de vacinação para a infância apresenta períodos de vacinação bastantes específicos que facilmente podem resvalar para cima das tomas seguintes”.

“Por outro lado, refere o documento do grupo parlamentar, “convém ter em conta que nem sempre as pessoas residem próximo das instituições de saúde, pelo que têm que se deslocar e pagar transportes para poderem vacinar-se e/ou vacinar as crianças, pelo que a falta de vacinas nas instituições pode, evidentemente, ter consequências na manutenção e implementação do PNV”.

Tendo em conta esta situação, o Bloco coloca uma série de questões ao governo, com o objetivo de saber quais os motivos que justificam a falta de vacinas que "sistematicamente" se faz sentir no país, bem como que medidas vai o Governo implementar para resolver este problema que acontece de forma recorrente.

Por outro lado, o Bloco quer ainda saber qual o ponto de situação da administração da vacina da BCG e também se o governo irá "efetuar alterações ao programa nacional de vacinação" questionando ainda o executivo sobre o número de vacinas em stock na Administração Regional de Saúde (ARS) do Norte, ARS do Centro, ARS de Lisboa e Vale do Tejo, ARS do Alentejo e na ARS do Algarve.

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