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Bloco questiona degradação e amianto em escola do Seixal

A Escola Básica 2,3 Dr. António Augusto Louro, na Arrentela, Seixal, tem 38 anos, está “muito degradada” e tem amianto em condições perigosas. O Bloco vai apresentar na próxima segunda-feira um projeto de resolução e uma pergunta ao governo sobre esta situação.
Telhado degradado em fibrocimento na Escola Dr. António Augusto Louro na Arrentela.
Telhado degradado em fibrocimento na Escola Dr. António Augusto Louro na Arrentela. Foto de UPAAL (União de Pais da Escola Dr António Augusto Louro)/Facebook.

O Bloco denunciou esta sexta-feira as condições de degradação da Escola Básica 2,3 Dr António Augusto Louro na Arrentela, concelho do Seixal.

O partido exige a requalificação urgente de um estabelecimento de ensino que conta com 900 alunos. Ao longo dos seus 38 anos de funcionamento, esta escola “nunca foi alvo de intervenções de requalificação”, encontrando-se “muito degradada”.

As situações identificadas são muitas. Há “várias anomalias estruturais que necessitam de solução urgente”. As instalações sanitárias, o bar e sala dos alunos encontram-se “muito degradadas e sem mobiliário adequado”. A cozinha “já não tem as características necessárias para responder ao número de refeições que confeciona o que impede a sua correta utilização”. As salas de aula “necessitam de pintura, requalificação, mobiliário e equipamento e o piso do espaço exterior é muito irregular e encontra-se extremamente esburacado, o que impede o seu usufruto por parte dos alunos e já provocou vários acidentes, um dos últimos envolvendo uma criança em cadeira de rodas”. O espaço exterior destinado à prática de Educação Física “é inadequado” e está igualmente “bastante degradado, sem marcações das diferentes modalidades e não possui iluminação”. Para além disso, os balneários de apoio “não possuem água quente nem uma cobertura de proteção, expondo os alunos ao frio, à chuva e a outras intempéries”.

Da série de problemas encontrada pelos deputados bloquistas, consta ainda um problema grave de saúde pública: a presença de fibrocimento no revestimento da cobertura dos pavilhões e das passagens cobertas. O amianto “encontra-se bastante degradado” o que põe “em causa a saúde e segurança”.

Sobre este caso, o Bloco anunciou que vai avançar com duas iniciativas no Parlamento. Um projeto de resolução que recomenda ao governo que proceda a obras de requalificação da escola, apresente a calendarização prevista para as obras de requalificação desta escola e para a intervenção urgente de remoção de amianto, envolvendo toda a comunidade educativa no processo de requalificação.

E um conjunto de questões sobre que medidas o Ministério da Educação vai tomar para responder à “situação de emergência” desta escola.

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