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Bloco quer reduzir prevalência de infeções contraídas nos hospitais

O Bloco de Esquerda questionou o governo sobre as medidas que irá tomar para conter a disseminação da bactéria mortal que voltou a fazer vítimas na rede hospitalar do país, desta vez em Coimbra.
Foto Paulete Matos

A bactéria resistente Klebsiella pneumoniae voltou a causar mortes nos hospitais portugueses. Depois de três pessoas terem falecido no ano passado devido à infeção no Hospital de Gaia, que contaminou cerca de cem pessoas, desta vez foi o Centro Hospitalar de Coimbra o foco de nova infeção. Três pessoas já faleceram e 21 doentes encontram-se em isolamento naquele hospital.

Num requerimento dirigido ao ministro da Saúde e subscrito por quatro deputados bloquistas, o partido defende que sejam conhecidas as medidas que estejam a ser implementadas para conter a Klebsiella pneumoniae na rede hospitalar. E lembra que Portugal tem uma prevalência de infeções em meio hospitalar de 10%, bem acima da média europeia situada em cerca de 6%, pelo que são necessárias medidas específicas para reduzir essa prevalência.

“Esta é a segunda vez num curto espaço de tempo em que esta bactéria faz vítimas no país. Sendo certo que diversas medidas de contenção estão a ser implementadas e que é importante não fomentar alarmismo dispensável, é também fundamental saber quais as medidas que estão a ser implementadas para fazer face a esta situação, designadamente para conter a bactéria e evitar mais vítimas”, defendem Moisés Ferreira, José Manuel Pureza, José Soeiro e Luís Monteiro, subscritores do requerimento entregue esta quarta-feira na Assembleia da República.

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