Sublinhando que o trabalho doméstico emprega em Portugal milhares de pessoas, sobretudo mulheres, o Grupo Parlamentar do Bloco de Esquerda refere que a informalidade reina neste setor, a atividade inspetiva é praticamente inexistente e quase inviável, são frequentes as violações dos direitos laborais e humanos das trabalhadoras domésticas.
Acresce que o regime legal que existe desfavorece estas trabalhadoras e o seu enquadramento na Segurança social Confere-lhes uma proteção de segunda, com menos direitos que os trabalhadores em geral.
Para discutir este tema e fazer um diagnóstico sobre a situação e sobre o que é preciso mudar, esta audição pública sobre trabalho doméstico pretende ser uma reunião aberta, que dê a palavra às trabalhadoras domésticas e a quem tem estudado ou se tem envolvido com este tema. A iniciativa, de entrada livre, conta com a participação de Cláudia Campos, Esmeralda Mateus, Maria Magdala, Manuel Abrantes, Vivalda Silva, entre outros e outras.