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Bloco Madeira exige clarificação de suspeitas sobre zona franca

Deputados bloquistas na Madeira propuseram audição parlamentar na Assembleia Legislativa a vários responsáveis, para discutir a situação e fiscalização de empresas no Centro Internacional de Negócios da região.
Foto de Don Amaro/Flickr

A 31 de dezembro de 2014 a zona franca da Madeira tinha 2.193 empresas registadas, cujo capital social somado perfazia 5.180.979.377 euros. A 27 de novembro, o semanário Expresso publicou uma notícia referindo que a Eloaliança, uma empresa sediada na zona franca da Madeira, obteve 260 milhões de euros em 2014.

Os deputados bloquistas na Madeira exigiram a realização de uma audição parlamentar na Assembleia Legislativa da região, para ouvir Rui Gonçalves, secretário regional das Finanças e Administração Pública, e Francisco Costa, presidente da Sociedade de Desenvolvimento da Madeira. Segundo o comunicado do grupo parlamentar insular, “o parlamento não pode deixar de exigir clarificações sobre as suspeições que, frequentemente, vêm a público relativamente a diversas empresas sediadas no Centro Internacional de Negócios da Madeira (CINM)”.

Os deputados afirmam, sobre a Eloaliança, que “esta faturação colossal, apenas ultrapassada pela EDP em Portugal, faria prever que a mesma teria inúmeros trabalhadores e que seria, tendo em conta o volume de negócios, um dos maiores – senão o maior – empregadores privados na Madeira”. Porém a empresa, que pertence ao grupo ARG, envolvido no escândalo do ‘Mensalão’ no Brasil, declarou ter 109 trabalhadores, localizados em “parte incerta”. O grupo parlamentar do Bloco exige saber onde estão esses trabalhadores, quais as suas funções e se os mecanismos de fiscalização das empresas estão em funcionamento ou não.

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