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Bloco exige auditoria e demissão do Conselho de Administração da Parvalorem

Catarina Martins reuniu com a Comissão de Trabalhadores da Parvalorem, cujos 170 trabalhadores têm os seus postos de trabalho sob ameaça e onde recentemente foram despedidas 49 pessoas. A Parvalorem é a empresa pública que gere os ativos tóxicos do ex-BPN.
Em declarações no final da reunião, Catarina Martins, afirmou que a atuação do Conselho de Administração deve ser investigada. “Pedro Passos Coelho nomeou para presidente da Parvalorem Francisco Nogueira Leite, que tinha sido seu sócio na Tecnoforma. Este, por sua vez, decidiu contratar em outsourcing Francisco Banha, contabilista da Tecnoforma e que hoje está a gerir créditos da Parvalorem. Juntos, decidiram vender o Efisa. Sabemos agora que quem se prepara para ser dono do Efisa é Miguel Relvas, que ajudou a Tecnoforma quando era Ministro e que já pediu idoneidade ao Banco de Portugal” explicou a dirigente bloquista. Adicionalmente, este o Conselho de Administração fez injeções de capital no Efisa sem avisar o atual Ministro das finanças.
Por essas razões, e numa altura em que o país começa a sair da austeridade, e em que é preciso “saber exatamente para onde vai cada tostão dos contribuintes”, a porta-voz do Bloco exige a demissão do Conselho de Administração. Esta administração não pode ter a confiança do governo, e é urgente a “sua substituição por alguém que dê garantias de idoneidade na gestão dos créditos da Parvalorem”, afirma Catarina.
Cada dia em que os ex-amigos da Tecnoforma estão a gerir a Parvalorem é cada dia que os contribuintes portugueses estão a perder mais dinheiro com o buraco já gigantesco do BPN
Por outro lado, o Bloco exige ainda “uma auditoria externa urgente à Parvalorem e às decisões do seu Conselho de Administração”. Catarina explica que “não é preciso só que a empresa comece a funcionar bem a partir de agora, é preciso conhecer tudo o que foi feito, para tentar reverter todos os negócios que tenham sido lesivos para o dinheiro público”. “Cada dia em que os ex-amigos da Tecnoforma estão a gerir a Parvalorem é cada dia que os contribuintes portugueses estão a perder mais dinheiro com o buraco já gigantesco do BPN”, concluiu Catarina Martins.
Catarina Martins sublinhou ainda a importância de defender os trabalhadores da empresa, que não têm responsabilidade sobre o que aconteceu com o BPN. Os trabalhadores da empresa são duplas vítimas da gestão danosa das administrações, “tanto enquanto contribuintes, que pagam os buracos como todos os contribuintes e também enquanto trabalhadores, quando vêm os seus postos de trabalho postos em causa” afirmou Catarina. Estes trabalhdores tentam, no seu dia a dia, recuperar os créditos da empresa, mas que, segunda a porta-voz do Bloco, “têm sido, no mínimo, maltratados”.
Por um lado, o Estado, que não dá qualquer tipo de garantias em relação do futuro dos trabalhadores e, por outro lado, o Conselho de Administração da empresa “tem recorrido a outsourcing e retirado as funções os trabalhadores”, denunciou Catarina Martins. A dirigente bloquista acrescentou que “tendo trabalhadores que podem assumir as funções, o Conselho de Administração da Parvalorem tem preferido recorrer a outsourcings, uma forma de queimar postos de trabalho e, ao mesmo tempo, entregar dinheiro dos contribuintes a outras empresas”.
Comments
Tecnoforma / Efisa / Relvas
Já vos mandei, por várias vezes, o link que abaixo reproduzo e onde são referidas "empresas" vitais no esquema de Relvas, de Passos e dos comensais da cimeira do Copacabana Palace no Rio de Janeiro - José Luís Arnauth e Dias Loureiro . e que nunca aparecem referidas. Mas são "veículos" importantes.
http://tomarcontraosafilhados.blogspot.pt/2012/10/curiosidades-coinciden...
Cumprimentos.
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