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Bloco está disponível para interpelar governo sobre a Uber

O deputado Heitor de Sousa manifestou “apoio político aos taxistas”, considerado ser “ilegal” o atual modelo de exercício da plataforma Uber.
O deputado Heitor de Sousa reuniu, esta sexta-feira, com os representantes dos taxistas na Assembleia da República.

Depois de ter recebido os representantes da Associação Nacional de Transportadores Rodoviários em Automóveis Ligeiros (ANTRAL) e da Federação Portuguesa do Táxi (FPT), o deputado bloquista Heitor de Sousa disse que o Bloco está disponível para interpelar o Governo, “através de uma pergunta ou de um projeto de resolução mais alargado”.

 “A Uber não é ilegal, o que é ilegal é o exercício da atividade tal qual como está a ser feito”, frisou o deputado eleito por Leiria.

Os dirigentes das associações de táxis que se reuniram esta tarde com o presidente da comissão de Economia ameaçaram, no final do encontro, não abandonar os protestos junto ao parlamento até serem recebidos por um membro do Governo.

Pela ANTRAL - Associação Nacional dos Transportadores Rodoviários, Florêncio Almeida definiu como "inaceitável" a manutenção da Uber, visto a empresa estar, advoga, "proibida pelos tribunais de funcionar em Portugal".

"Da nossa parte não aceitamos que isto possa continuar", prosseguiu o responsável.

A marcha lenta de taxistas chegou esta sexta-feira ao Parlamento pelas 13:45, encabeçada pelos dirigentes das duas associações de táxis que convocaram a contestação.

Em Lisboa, os taxistas em protesto contra a empresa de serviço de transporte privado Uber partiram às 9:30, em marcha lenta, do Campus de Justiça, no Parque das Nações, em direção ao aeroporto de Lisboa.

A marcha lenta, com destino à Assembleia da República, passou pelo aeroporto, Rotunda do Relógio, Avenida Almirante Gago Coutinho, Avenida Estados Unidos da América, Entrecampos, Avenida da República, Avenida Fontes Pereira de Melo, Avenida da Liberdade, Rossio, Rua do Ouro, Câmara de Lisboa e Avenida 24 de Julho.

Esta iniciativa é o culminar de uma semana de luta destas duas associações para pressionar o Governo a suspender a atividade da Uber.

O serviço de transporte Uber permite chamar um carro descaracterizado com motorista privado através de uma plataforma informática, que existe em mais de 300 cidades de cerca de 60 países.

O protesto de taxistas decorreu também no Porto e em Faro.

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