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Bloco defende eleições autárquicas intercalares em Barcelos

Na segunda-feira, o Tribunal de Instrução Criminal do Porto aplicou prisão domiciliária a Miguel Costa Gomes (PS), presidente da Câmara de Barcelos, que se encontra agora com vigilância eletrónica e proibido de contactos com os funcionários do município.
Em causa está a operação “Teia”, que investiga suspeitas de corrupção, tráfico de influência e participação económica em negócios nas autarquias de Barcelos e Santo Tirso e no Instituto Português de Oncologia (IPO) do Porto. A “Teia” investiga ainda as formas como estas podem traduzir-se na viciação fraudulenta de procedimentos concursais e de ajuste direto.
Costa Gomes está neste momento indiciado dos crimes de corrupção passiva e de prevaricação. José Maria Cardoso afirmou à agência Lusa que deve haver “demissão ou renúncia” de Costa Gomes. “Se essa remodelação não for possível, se nem quiser assumir, a única hipótese é a realização de eleições antecipadas”, afirmou.
O dirigente local do Bloco considera que “é impensável e insustentável” que uma câmara seja gerida com um presidente em prisão domiciliária.
Na operação Teia, são ainda arguidos o demissionário presidente da Câmara de Santo Tirso, Joaquim Couto, e o presidente do IPO do Porto, Laranja Pontes.
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