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Bloco critica reversão incompleta da privatização da TAP

O Bloco considera que o acordo assinado entre o Estado e o consórcio Gateway é um "avanço", mas um avanço "coxo" e vai pedir esclarecimentos ao ministro do Planeamento e Infraestruturas, Pedro Marques.
Bloco quer ouvir o ministro do Planeamento, Pedro Marques.

Para os bloquistas, a recuperação de 50% do capital da TAP por parte do Estado é “coxa” e por essa razão pretendem chamar ao Parlamento o ministro do Planeamento e das Infraestruturas, Pedro Marques, para obter esclarecimentos sobre o acordo assinado este sábado.

“É uma recuperação coxa, feita à ultima hora, numa noite de temporal mental”, disse ao Observador, o deputado bloquista Heitor Sousa que acrescentou ter ficado “surpreendido” com a decisão que só conheceu na noite de sexta-feira pela comunicação social.

A recuperação de 50% [do capital] não é a reversão do negócio

“A recuperação de 50% [do capital] não é a reversão do negócio. É uma reversão de uma posição minoritária para uma posição de igualdade. Não é a maioria do capital. É um avanço, mas não é garantia de alteração do essencial que é a orientação que os privados tinham imposto e que trará grandes riscos para o interesse público porque o Estado recupera a capacidade de influenciar decisões mas só do ponto de vista formal porque já disse que vai respeitar toda a estratégia que estava definida”, sublinhou Heitor Sousa.

Em relação ao presidente do conselho de administração, que será nomeado pelo Estado, com voto de qualidade, o Bloco quer perceber “em que condições [esse voto] poderá ser exercido e que atribuições terá esse conselho”.

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