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Bispo do Funchal revoga suspensão do padre Martins
A diocese do Funchal anunciou a revogação neste domingo, 16 de junho de 2017. "No dia 27 de julho de 1977, o bispo D. Francisco Santana, decretou a suspensão ‘a divinis’ do reverendo Padre Martins Júnior. Tendo em consideração que, passados estes anos, as razões primeiras que levaram à aplicação e manutenção dessa pena deixaram de existir, o Bispo do Funchal, depois de ouvido o reverendo Padre Martins Júnior e os Conselhos Episcopal e dos Consultores, decidiu revogar a referida pena de suspensão", refere a nota do Paço Episcopal.
Uma “boa nova”
Em declarações à agência Lusa, o padre Martins Júnior afirmou:
"Foi uma boa nova, sobretudo para esta comunidade da Ribeira Seca e também, acho, para a história da Igreja na Madeira porque, depois de vários anos, houve um bispo que tomou nas mãos as rédeas desta embarcação chamada Diocese do Funchal".
O padre Martins Júnior diz que Nuno Brás “acionou o botão necessário para que se fizesse mais luz e menos trevas, que se fizesse mais justiça e menos abusos e arbitrariedades por parte da autoridade" e considera que a sua suspensão foi “um embuste”, numa época em que a Igreja estava “ao serviço da prepotência política”.
Martins Júnior foi presidente da Câmara de Machico, eleito em 1989 pela UDP e em 1993 pelo PS. Foi também deputado na Assembleia Regional da Madeira, eleito pela UDP por quatro vezes, entre 1976 e 1988, e pelo PS por três vezes, entre 1996 e 2004.
Em nota na sua página no facebook, Roberto Almada salienta que se trata da “correcção de uma injustiça que deve animar todos os combatentes pela Democracia e Liberdade nesta terra”:
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