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Bascos saem à rua para exigir fim da dispersão dos presos
A manifestação decorreu sob o lema “Orain Presoak” (“Agora os Presos”) e foi organizada pela plataforma Sare, contando com o apoio dos partidos bascos EH Bildu, Podemos Euskadi, Ezker Anitza-IU, dos independentistas catalães da ERC e da CUP e das centrais sindicais UGT, Comisiones Obreras, LAB e ELA. Segundo o portal Naiz, manifestaram-se em Bilbau 76 mil pessoas (70 mil, nas contas da polícia municipal) e 9 mil em Baiona.
Decenas de miles marchan en Bilbo por los derechos de los presos #OrainPresoak EN DIRECTO https://t.co/qZcTXZvV70 pic.twitter.com/pjEG0uvQKR
— naiz: (@naiz_info) 12 de janeiro de 2019
Afirmando tratar-se de “uma questão de direitos humanos”, o porta-voz da Sare, Joseba Azkarraga, apelou ao governo que não se esqueça de uma parte da sociedade basca que “tem uma palavra a dizer e apenas quer uma paz real, a reconciliação e a resolução de um conflito que dura há décadas e décadas e que não terá solução enquanto as cadeias não se forem esvaziando”.
Para o líder do EH Bildu e antigo preso, Arnaldo Otegi, “a convivência democrática exige que todos os presos, os deportados e refugiados voltem a casa, não contra alguém, mas para construir uma convivência realmente democrática”. E deu o exemplo do ex-ministro do PP Eduardo Zaplana, que está em prisão preventiva, como um dos que deveria estar em liberdade por padecer de doença incurável.
9000 personnes à #Baiona pour une manifestation soutenue par 102 Maires, 270 élu.e.s, 80 syndicalistes, 40 prêtres et 70 acteurs culturels du territoire pour les droits des prisonnier.e.s.#MaintenantLesPrisonniers #OrainPresoak #PaixenPaysBasque pic.twitter.com/FUwGlzRTip
— Artisans de la Paix (@Artisans_Paix) 12 de janeiro de 2019
O líder da bancada da Esquerda Republicana Catalã no parlamento espanhol Joan Tardá, defendeu que a dispersão dos presos por cadeias longe do País Basco “só se justifica por vingança”, lamentando que o atual governo faça “o mesmo que fazia o PP”.
A manifestação contou ainda com o apoio de cerca de dois terços dos presidentes de câmaras bascos, embora o PNV não tenha marcado presença nas iniciativas.
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