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Aumento de beneficiários de tarifas sociais da energia já reflete crescimento da pobreza

A tarifa social da eletricidade abrangia em março mais de 791 mil beneficiários. Regiões do interior norte do país concentram a maior fatia da população abrangida em comparação com o total da população do respetivo distrito.
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Foto Marc De'ath/Flickr

As estatísticas de março divulgadas pela Direção Geral de Energia e Geologia e noticiadas pela TSF apontam um aumento do número de beneficiários abrangidos pela tarifa social da energia. Somando o número de beneficiários das tarifas relativas à eletricidade e ao gás natural, são 845 mil contratos abrangidos, 791 mil dos quais na eletricidade.

Lisboa (161 mil beneficiários) e Porto (150 mil) são os dois distritos com mais beneficiários da tarifa social de eletricidade. Mas fazendo as contas ao universo de beneficiários face à população média de cada distrito, é em Vila Real, Bragança, Viseu e Guarda que esse peso mais se faz sentir.

Face a dezembro de 2020, o número de beneficiários da tarifa social da eletricidade aumentou em março de cerca de 753 mil para os 791 mil. Na tarifa do gás natural, com um universo menor, esse aumento foi mais expressivo: de cerca de 35 mil para 55 mil beneficiários.

Para esta subida terá contribuído a alteração das regras de acesso, alargado aos beneficiários de prestações de desemprego, de pensão social de invalidez do regime especial de proteção na invalidez ou do complemento da prestação social para a inclusão, que passaram a estar abrangidos a partir do fim de novembro de 2020.

O acesso ao benefício é automático a partir do cruzamento de dados entre a DGEG, Autoridade Tributária e Segurança Social.

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