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Ativistas entram no Ministério da Economia para o "descontaminar"

Vários movimentos e um sindicato marcaram várias acções de "descontaminação da economia" para a semana de 20 a 26 de julho. Inserida nesta semana chamada DescontaminAção, esta quarta-feira, às 15:00, estava marcada uma concentração frente ao ministério do Ambiente e Ordenamento do Território que decorreu de forma paralela a uma tentativa de descontaminação do Ministério da Economia.
Esta semana vamos ter acções em vários pontos do país, organizadas por vários coletivos de diferentes setores das lutas sociais, com uma diversidade de táticas e sempre com atenção à segurança sanitária.https://t.co/kmSbGqKbVL@habitaccao @brigestudantil @FFFPortugal pic.twitter.com/ax0leVThvP
— Climáximo (@ClimaximoPT) July 20, 2020
Nesta segunda acção, uma dezena de ativistas entrou nas instalações deste ministério com o objetivo de o descontaminar, mas esta foi interrompida com “hostilidade”, diz um comunicado do movimento.
O grupo de ativistas exigiu que o Ministro da Economia, Pedro Siza Vieira, assinasse um contrato de descontaminação do seu ministério, serviço que seria prestado pelo próprio colectivo Climáximo.
Entre as cláusulas do contrato estão por exemplo a nacionalização das empresas de produção e transporte de energia “de forma a efetuar uma transição justa, que garanta a geração de energia via fontes limpas e renováveis e assegure os postos de trabalho dos trabalhadores, recorrendo a formações profissionais para requalificação, quando necessário”.
O contrato exige também a nacionalização das empresas de transporte, “enveredando por uma política de transportes compatível com as metas climáticas” a qual implica “reduzir drasticamente o transporte aéreo e prioritizar e reforçar as estruturas dos meios de transporte coletivos em detrimento dos meios individuais”.
Os ativistas colocaram também no contrato a assinar pelo ministro a criação de uma “indústria nacional para o cumprimento das metas climáticas, produzindo, para isso, desde painéis solares a carruagens de comboios, e assegurando posteriormente a manutenção dos equipamentos”.
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