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Ativistas do clima são a maior ameaça, acusa indústria petrolífera

Num encontro em Viena, na Áustria, na semana passada, Mohammed Barkindo, secretário-geral da OPEP, fez referência à “crescente mobilização de massa da opinião mundial contra o petróleo” e afirmou que “a sociedade civil está a ser enganada para acreditar que o petróleo é a causa das alterações climáticas”.
Na sua intervenção, citada pela agência noticiosa AFP, o representante da OPEP assinalou que a mobilização de ativistas contra o petróleo “está a começar a ditar políticas e decisões corporativas, incluindo investimentos na indústria”. Mohammed Barkindo defendeu ainda que a indústria petrolídera “é parte da solução para o flagelo das alterações climáticas”.
“Obrigado! O maior elogio até agora!”. Esta foi a reação de Greta Thunberg às declarações do líder da OPEP.
“There is a growing mass mobilisation of world opinion... against oil" and this is "perhaps the greatest threat to our industry".
OPEC calls the school strike movement and climate campaigners their “greatest threat”.Thank you! Our biggest compliment yet!https://t.co/f3anMLo4XX
— Greta Thunberg (@GretaThunberg) 4 de julho de 2019
“Brilhante! É a prova de que estamos a ter um impacto e tenham a certeza de que não vamos parar”, afirmou, por sua vez, Holly Gillibrand, uma das primeiras estudantes no Reino Unido a juntar-se às greves pelas alterações climáticas.
Brilliant! Proof that we are having an impact and be sure that we will not stop. We will continue to be their "greatest threat" until the fossil fuels are kept in the ground. https://t.co/edy9D2MeJ3
— Holly Gillibrand (@HollyWildChild) 4 de julho de 2019
A OPEP, que detém 80% das reservas provadas de petróleo do mundo, está a planear expandir a sua produção, ignorando os alertas de cientistas e ativistas sobre o aquecimento do planeta e o Acordo de Paris celebrado em 2015.
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