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Ativistas do Bloco ilegalmente detidas no Porto
Numa nota publicada na sua página de facebook, o Bloco de Esquerda do distrito do Porto esclarece que “no dia 10 de março, as e os jovens do Bloco de Esquerda do Porto assinalaram o dia internacional da mulher com um mural na Rua 5 de outubro, no Porto, utilizando para tal o muro de uma casa abandonada”.
“A inscrição lembra o dia de luta pelos direitos das mulheres numa sociedade desigual e patriarcal: 'Gostamos de flores, mas queremos direitos', frase dita pela Marisa Matias no dia internacional da mulher”, lê-se no texto.
“Durante este ato político, as militantes e o artista do Bloco (4 pessoas) foram abordadas, identificadas, detidas e conduzidos à esquadra da Ribeira por agentes da PSP, onde permaneceram por duas horas”, referem os bloquistas, lembrando que “a pintura de murais políticos está enquadrada por legislação própria, não constituindo qualquer crime ou motivo para detenção”.
Segundo defendem, “sem qualquer queixa formalizada ou atitude que o justifique, a ação da PSP constitui um abuso de autoridade e uma intimidação gratuita”, pelo que já apresentaram “uma queixa às autoridades competentes”.
“A pintura de murais políticos na cidade do Porto continuará a ter lugar”.
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Pois é!
Ou a polícia não conhece a lei, ou a lei não conhece a polícia! É complicado quando o fascismo está à espreita em qualquer esquina da cidade. Se cuidem gente! Como diz o brasileiro.
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